O poema apresenta um quadro contundente das atrocidades envolvidas no tráfico de escravos africanos que, apesar de proibido desde 1850, ainda marcava a origem da massa de negros cativos do Brasil. Tanto foi que o poema e seu livro Os escravos tornaram-se bandeira do movimento abolicionista, mesmo depois da prematura morte do poeta aos 24 anos.
Passeando pelo Youtube acabei encontrando um vídeo com as imagens iniciais do filme Amistad, de Steven Spielberg, sobrepostas pelos versos d'O Navio Negreiro declamado por Paulo Autran, falecido ícone do teatro brasileiro. Eu, particularmente, gostei muito do resultado.
Quem quiser ler o poema, clique AQUI.
"Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar..."
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