terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Darwin?

Você sabe definir o conceito de "seleção natural"?

Atrasado, estudante perdeu prova porque quis dar uma volta pela Cidade Universitária
"O estudante contou que, mesmo conhecendo “relativamente bem” o câmpus, estava sem relógio e se distraiu. Quando viu a hora em um dos relógios de rua da USP, tomou um susto: eram 12h58. Thiago pediu e conseguiu carona com uma mulher que passava pelo local, mas só chegou à Poli às 13h10. Encontrou os portões fechados."

Quem arrisca um palpite?

Para professores, prova da Fuvest foi bem elaborada com nível médio

Acho que vi a mesma manchete nos últimos 10 anos...

Vale conferir!

A professora Sacay (biologia) criou um projeto bimestral com os alunos da 3a. série bem interessante. A partir dos estudos de genética que eles estavam realizando ao longo do último bimestre, cada aluno deveria escolher um tema específico, do seu agrado e relacionado com suas opções de carreria universitária. Em outras palavras, quem pretende seguir o direito buscou relacionar genética e direito, por exemplo.
O resultado foi bem interessante e, em alguns casos, inusitado. Genética e canto foi, para mim, um dos casos mais inesperados. Outros, mesmo que mais populares, mostraram boas pesquisas e redação cuidadosa. E tudo isso está acessível por meio de blogs. A lista completa no blog criado pela própria Sacay, do qual já sou seguidor.

(cheia de sacadinhas a Sacay, né?)

Todos os blogs dos alunos estão listados à esquerda.

domingo, 28 de novembro de 2010

Falha nossa

Pessoal,
Com essa correria de provas bimestrais e recuperações acabei me esquecendo de desejar boa sorte na FUVEST aqui no blog. Até comentei na sala de aula, mas não postei nada aqui.
Espero que todos tenham ido bem. Quem quiser e puder, deixe aqui sua impressão sobre a prova.

Abraços a todos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Uma leitura interessante

Nesta semana o assunto do momento foi (ainda é) a ação policial contra o crime organizado no Rio de Janeiro. Os programas de televisão - de jornalismo ao mais puro mundo cão - têm dado o máximo de espaço possível à questão.
Aparentemente os tempos são outros. Depois de 2 Tropa de Elite a imprensa tem elogiado a ação da polícia e comemorado o avanço da repressão policial com ajuda das Forças Armadas. Não sou crítico da ação, creio, inclusive, que os ataques dos criminosos foi resultado das medidas dos governos fluminense e carioca com suas UPPs. O desespero fez o tráfico tomar medidas extremas e, neste caso, me parece minimamente correta a postura do poder público.
Mas acabei de ler um comentário do jornalista Kennedy Alencar, na Folha. Gosto do Alencar, em geral cauteloso em suas colocações, avesso a extremismos ingênuos. Desta vez ele deu voz a alguns dos meus pensamentos.

Capitães Nascimento

"Tropa de Elite" é um filme interessante. Coloca o dedo na ferida em alguns pontos, como o da corrupção política e policial. Escorrega ao idealizar o policial honesto, mas torturador. Mas o mais importante é lembrar que se trata apenas de um filme - pura diversão para alguns, crítica social para outros.
A vida real é mais complicada. A crise do Rio, então, muito mais. A histórica ação na Vila Cruzeiro, com o poder público reconquistando um território do narcortráfico, não é "Tropa de Elite". Parte da imprensa está batizando os policiais da operação de quinta-feira (25/11) de "Capitães Nascimento". Corremos perigo indo por aí. O Nascimento da ficção não é um bom modelo. Pelo contrário.
Os policiais militares que estão colocando a vida em risco cotidianamente merecem respeito, apoio, melhores salários etc. No entanto, a sociedade não pode dar carta branca para o uso indiscriminado da violência _a população mais pobre que vive nas áreas nas quais os criminosos se refugiam sabe o custo disso. Mesmo em situações extremas, como a que vive o Rio hoje, policial não pode agir como bandido. O Nascimento da ficção atuou muitas vezes assim.
Em "Tropa 2", "o sistema" é maior culpado. Na Vila Cruzeiro, "o sistema" deu uma resposta. Mostrou que o poder público está vivo no Rio de Janeiro.
Segurança Pública é assunto complicado demais para jornalista ficar dando opinião como especialista. O risco de falar bobagem se torna enorme. Não é o caso.
Por isso, este texto reflete impressões. O Bope é importante para o Rio de Janeiro, mas muito menos pelo lado "Capitão Nascimento" e muito mais pela faceta José Mariano Beltrame, o secretário da Segurança Pública do Estado.
Há questionamentos sobre a política de Beltrame, bancada a ferro e fogo pelo governador Sérgio Cabral. Mas é justo reconhecer que, se existe uma pessoa para a mídia tratar como um Eliot Ness dos nossos tempos, essa pessoa é Beltrame.


Moral da história: É bom refletirmos com cuidado... sempre!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pra anotar na agenda

Na próxima semana começa a RECUPERAÇÃO do 4o. Bimestre. Como nesta última etapa os plantões e provas acontecerão durante o horário normal de aula, é importante a gente se programar.
Para tirar dúvidas basta me procurar no período de aula (segunda, terça e sexta-feira).

Mas as datas das PROVAS são as seguintes:
3a. série: 30.11 (terça-feira), na 7a. aula
2a. série: 03.11 (sexta-feira), na 6a. aula

Depois disso ainda temos os exames finais...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Férias escolares?

Só mais tarde.
Se você já fez todas as provas, recuperações e exames possíveis, calma, ainda pode ter de refazer o ENEM.

Nova prova do Enem será aplicada dia 15 de dezembro, afirma Inep

Roteiro de Recuperação - 4o. Bimestre

2a. série

Serão objeto da Recuperação apenas 2 (dois) temas fundamentais para os conteúdos que serão abordados na 3ª série:

• Imperialismo e Neocolonialismo: Cap. 6, unidade 4, p. 331-344
• EUA no século XIX: Cap. 7, unidade 4, p. 347-359

Recomenda-se a resolução dos seguintes exercícios do livro didático:
p. 344-346: 1, 2, 4, 5, 6 e 11.
p. 360-361: 1, 3, 6 e 9.


3a. série

Serão objeto da Recuperação os mesmos temas abordados na prova bimestral, pois abordam conteúdos importantes tanto para a formação pretendida com o Ensino Médio quanto o esperado para o vestibular.


• A 2a. Guerra Mundial: cap. 38, unidade 5, p. 446-458.
• O regime liberal populista, cap. 40, unidade 5, p. 476-486.
• Da Guerra Fria ao início do Novo Século, cap. 41, unidade 5, p. 491-502.

Recomenda-se a resolução dos seguintes exercícios do livro didático:
p. 592-601: 9, 10, 11, 13, 17, 32, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 53.



ATENÇÃO!!
O princípio do plantão de dúvida é solucionar dificuldades apresentadas ao longo do bimestre e de seus estudos prévios. Portanto, estude antecipadamente e traga os exercícios resolvidos para o plantão.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Unicamp

Para quem vai prestar o vestibular da Unicamp neste domingo, dia 21, apenas duas palavrinhas:

BOA SORTE!

Qualquer dúvida quanto ao local de prova, o que levar, etc., veja AQUI.

Origem das palavras

Não sei vocês, mas eu sempre me divirto quando ouço alguma expressão indígena ou de outra cultura tradicional em filmes. Qualquer palavrinha significa toda uma expressão mais ou menos complexa, um raciocínio contido em algo tão simples.
Paranapiacaba, por exemplo, hoje distrito de Santo André, foi construída como vila inglesa da ferrovia Santos-Jundiaí. Para fazer a subida da Serra do Mar era necessário um sistema de cabos de aço para içar o trem. A palavra que dá nome ao local é tupi e quer dizer "ponto do qual se vê o mar". Aliás, mais preciso é impossível, pois realmente se vê o mar!
Bom, tudo isso para dizer que nesta semana a professora Patrícia que leciona história para o Ensino Fundamental me disse que um aluno havia perguntado se era verdade que emboaba dizia respeito às botas dos portugueses, ou algo assim.
América Portuguesa e suas Capitanias até 1709

Para quem não se lembra, a Guerra dos Emboabas foi um conflito ocorrido entre 1707 e 1709 na região que hoje é Minas Gerais. Os bandeirantes vicentinos, isto é, da Capitania de S. Vicente (hoje São Paulo), descobriram ouro naquela região, despertando o interesse de outros portugueses, do Reino e da América. Explicando melhor, tanto os portugueses de Portugal quanto os baianos e pernambucanos (também portugueses, pois tudo era parte do Reino de Portugual) rumaram para a recém "descoberta" região mineradora. O que aconteceu foi até um pouco previsível, uns dizendo "eu vi primeiro" e outros "também tenho direito a ficar rico". Em resumo, saíram na mão e de uma forma tão violenta que a Coroa portuguesa teve de intervir, criando uma nova Capitania e mandando todo um aparato de fiscalização e controle. Para se ter ideia, o rio que corta a região é chamado até hoje de Rio das Mortes.
E de onde vem a palavra Emboabas? Há duas "teorias". Uns dizem que se deve às botas e proteções para as canelas que os "de fora" usavam. Assim, os forasteiros pareciam com uma ave de pernas cheias de penas de nome emboaba. Até faz sentido se lembrarmos que os paulistas, bandeirantes de longa data, já haviam incorporado elementos indígenas e consideravam as roupas portuguesas pouco práticas. Gibão acolchoado, botas longas, casacos, tudo isso não combinava com o ambiente tropical da região.
Imagem consagrada do bandeirante,
hoje se sabe que não é real

Por outro lado, o Dicionário Houaiss oferece outra origem etimológica. Ele destaca que a origem é controversa e talvez venha do tupi mbo'aba "fazer que se ofenda, mover agressão, agredir". Ou seja, não seria um epíteto, um apelido para um indivíduo, mas para um grupo: aqueles que agrediram ou provocaram. O que também faz muito sentido, já que eram os portugueses de fora da Capitania de S. Vicente os chamados de emboabas e tidos como agressores.






Para ler +

Na região dos Emboabas, poucos marcos remetem hoje ao episódio histórico ocorrido há 300 anos. No imaginário popular, persistem as lendas

Amor à terra?
Sempre considerada um levante nativista, a Guerra dos Emboabas, na verdade, opunha dois grupos que queriam as mesmas coisas: ouro e poder político




quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma opinião interessante

Na Idade Média, a primeira parte do ensino universitário era composta pelo trivium, conjunto de três disciplinas básicas: gramática latina, lógica e oratória. Lembrando que a lingua culta durante a medievalida e até próximo da Idade Contemporânea era o latim, de modo que aprender gramática latina era fundamentalmente aprender a escrever corretamente. A lógica pode ser entendida como princípio básico da filosofia, o próprio exercício do raciocíonio coerente. Por fim, a oratória ou retórica é a arte de bem dizer, da eloquência. Em outras palvras, para bem argumentar, discutir e, na verdade, se comunicar, são necessárias essas três "qualidades": linguagem correta, pensamento lógico e capacidade de se expressar com clareza. Não aprendemos mais segundo o trivium, porém as necessidades continuam as mesmas, seja na escola (muitos alunos dominam o assunto, mas não conseguem se expressar numa prova), seja no trabalho (reuniões, exames, apresentações, entrevistas, etc).
Eu me lembrei de disto ao ler a coluna do articulista da Folha de S. Paulo, Hélio Schwartsman. Nem sempre concordo com as opiniões dele, mas é inegável o domínio que ele tem da linguagem, da lógica e da oratória. Para que vocês possam ter uma ideia mais precisa do que estou falando, leiam o texto abaixo. Além de exemplo ainda serve como informação, pois discute um dos assuntos mais quentes (e chatos!) do momento: o ENEM e seu funcionamento.

Justiça ainda não entendeu o que é o Enem

Os chamados operadores do direito (advogados, juízes, promotores, procuradores etc.) ainda não entenderam bem o que é o Enem. Se tivessem compreendido, não teriam pedido --e nem concedido-- a suspensão do exame, por desnecessária.
É fato que, pelo segundo ano consecutivo, os organizadores da prova cometeram erros. Isso depõe contra a capacidade gerencial do Ministério da Educação (MEC) e dos consórcios que confeccionam os testes, mas não afeta os modelos matemáticos que sustentam a Teoria de Resposta ao Item (TRI), na qual o Enem se baseia.
Desenvolvida nos anos 50 e 60, a TRI torna possíveis testes mais refinados, que permitem comparar alunos submetidos a provas diferentes e a performance de uma mesma instituição ao longo dos anos. Assim, em vez de anular os exames de mais de 3 milhões de estudantes, basta que o MEC ofereça gratuitamente aos cerca de 20 mil alunos que podem ter sido prejudicados a oportunidade de fazer uma nova prova nas próximas semanas.
Embora seja "apenas uma teoria" a TRI é usada há décadas com bastante sucesso em provas já consagradas como o SAT (o Enem dos EUA) e o Pisa (usado para comparar sistemas de ensino de diferentes países). A ideia central da TRI em sua versão mais simplificada é que cada questão ou item possui duas características especialmente relevantes: o grau de dificuldade e o de discriminação.
(CONTINUA, e fica ainda mais interessante.)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ainda o ENEM

Não deixem de acompanhar as decisões do Ministério da Educação, do Inep e da Justiça Federal a respeito do ENEM. Eu sugiro que leiam os jornais e acompanhem as resoluções oficiais pelo site do próprio ENEM. Mas se ainda restarem dúvidas deem uma olhada neste post do blog Fovest, da Folha de S. Paulo. Acho que pode ser útil. Por meio de perguntas e respostas eles explicam como o aluno que preencheu o cartão-resposta da primeira prova (dia 6) seguindo o cabeçalho deve proceder.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

É festa!

Eu adoro livros. Gosto de ler e gosto de ter. Fico encantado diante de uma bela biblioteca ou uma mega livraria cheia de gente folheando exemplares os mais variados. Mas para mim os livros também são instrumento de trabalho, preciso dos livros para consultas ou para me manter atualizado. O problema é que nem sempre é barato ter livros, ainda mais quando se quer ter muitos.
Por isso passo o ano esperando a data da Festa do Livro da USP.
Todo ano rola uma mega feira (com cara de feira mesmo, com barraquinhas) com editoras as mais variadas oferecendo pelo menos 50% de desconto nos livros. Sim, 50%! Praticamente qualquer livro fica com preço de um título de bolso.
As editoras universitárias sempre comparecem, mas elas têm muitos livros acadêmicos. O público em geral acaba aproveitando pouco. Mas outras, como a Cosac&Naify, 34, Global possuem desde literatura (prosa e poesia) até artes visuais. Se divulgarem as editoras eu posto por aqui.
Para quem gosta e não tem dó (?) de gastar dinheiro com livros, fica aqui a sugestão. O horário é amplo e o evento é daqui a 1 semana. É longe do Ipiranga, eu sei, mas não é difícil de chegar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Guerras e mais guerras

Um maluco (ou maluca), no bom sentido, resolveu montar um vídeo que reunísse as guerras e batalhas mais importantes nos últimos dez séculos. Isso, desde o ano 1000 até, mais ou menos, os tempos atuais. Isso tudo em menos de 5 minutos sinalizado com explosões no mapa mundi, sendo que o tamanho de cada explosão teria a proporção dos mortos em cada batalha. Para ficar mais interessante, um trilha sonora bem belicista: "A marcha das Walkírias", de Richard Wagner.



É bom lembrar que nem todas as guerras estão presentes e que a seleção é beeeem eurocêntrica. A América Latina praticamente não existe, a África e boa parte da Ásia são ignoradas por longos períodos. Mas, ainda assim o vídeo é ilustrativo.
Como morreu gente ao longo dos tempos!!!

Alguém vai tentar acompanhar a cronologia?

domingo, 14 de novembro de 2010

FUVEST

Pessoal,
A FUVEST está chegando e para muita gente isto é motivo de calafrios. A verdade é que, nesta altura do campeonato, ou se está preparado ou desencana. Cruel? Talvez, mas é sincero. O que se pode fazer agora é uma auto-avaliação para tentar identificar suas maiores fragilidades. Assim seria possível nestes últimos 14 dias antes da prova, corrigir alguns detalhes.
Para isso vale a pena dar uma olhadinha neste simulado que anualmente a Folha de S. Paulo prepara.
Boa resolução para todos!

Simulado AQUI.

As respostas você pode conferir AQUI.



Antes que me acusem de fazer propaganda da Folha, se alguém souber de outro simulado on-line me avise que eu posto aqui.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um pouco de humor... com fundo de verdade

Mais um pensamento

Vivem colocando palavras na boca de personalidades famosas: escritores, cientistas, políticos. Algumas, se não são verdade, ao menos são bem prováveis.
Portanto, reza a lenda que Einstein teria dito:
"Eu só conheço duas coisas infinitas: o Universo e a ignorância humana. No entanto, ainda tenho dúvidas se o Universo é infinito”
Um homem como Einstein poderia muito bem ter feito a afirmação acima e o documento abaixo comprova que ele tem razão.
Visto originalmente no Kibe Loco


Depois dessa diarréia de asneiras os erros de ortografia perderam totalmente a importância.
Ah, nenhum aluno meu é capaz de escrever algo assim. Ou porque são infinitamente melhores que isso ou porque possuem um mínimo de bom senso.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Recadinho para a 2a. série

Pessoal,

Acabei de disponibilizar no site do Colégio aquelas "transparências" que trabalhamos no começo do bimestre abordando mentalidade e política no inicio do século XIX. O arquivo em .pdf chama-se O longo século XIX.
Recomendo ler o material na tela, pois salvei em baixa resolução. E como o formato do arquivo inutilizou aquele mapa animado mostrando a colonização desde o século XV até o XX, coloco o dito cujo aqui, caso alguém queira relembrar.

Últimas provas do ano!

Senhoras e senhores,
Estamos na reta final. Nossa última prova bimestral será no dia 18 de novembro, junto com a prova de Biologia. Para o pessoal da 3a. série serão as últimas provas bimestrais de história da vida!
Para auxiliar no estudo, fica aqui a relação dos capítulos dos livros didáticos. Para os desesperados, usem as anotações de aula como guia; o que está no caderno é sempre uma ênfase em relação ao universo de informações do livro de vocês.

2a. série
Unidade 4
Cap. 4: Movimento operário e Socialismo (p. 301-311)
Cap. 6: O Imperialismo (p. 331-344)
Cap. 7: Os EUA no século XIX (p. 347-359)

3a. série
Unidade 5
Cap. 38: A 2a. Guerra Mundial (p. 446-458)
Cap. 40: O regime liberal populista (p. 476-486)
Cap. 41: Da Guerra Fria ao início do Novo Século (p. 491-502)

Questão delicada...

 "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão."

A personagem em questão é a Tia, negra, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, obra de Monteiro Lobato. A frase soou racista para alguém?
Não sei se vocês têm acompanhado, mas está rolando uma bela polêmica sobre um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), redigido por uma professora da UFMG. Segundo a parecerista o livro As caçadas de Pedrinho, apresenta expressões racistas e por isso o Ministério da Educação não deveria distribuir o livro gratuitamente às escolas públicas ou, se optasse pela distribuição, que coloque uma advertência.
Muita gente achou um absurdo, afinal se trata de um livro de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos e pai da literatura infantil nacional. A OAB (sim, além de reunir advogados a Ordem tem opinião sobre tudo!) protestou contra o parecer e a Academia Brasileira de Letras também se manifestou. Para os acadêmicos,
"cabe aos professores orientar os alunos no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que Tia Nastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Pica-pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afro-descendentes no Brasil dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma vergonhosa realidade histórica".
Eu detesto ficar em cima do muro, mas quase concordo com todos. Monteiro Lobato é realmente um clássico nacional. Cada vez menos lido, mas ainda assim importantíssimo. Proibir sua leitura, ou seja, censurá-lo, seria um crime. Mas também não é isso que se está propondo. Toda biblioteca escolar tem O sítio do Pica-Pau Amarelo e isso não vai mudar.
Por outro lado, não há como desconsiderar que há certo preconceito por trás da frase que coloquei de início. Assim como é sabido que Monteiro Lobato também não era uma flor de pessoa. O livro é de 1933 e o racismo não era algo exatamente condenado na época, ainda mais o sutil (e perigoso) racismo brasileiro.
Qual a solução? Eu ainda acho que a melhor saída é a reflexão. Neste caso, uma nota de advertência no livro não seria um problema.
E você, o que acha?


p.s. Claro que se você acha que piadas maldosas sobre negros não faz de você um racista esqueça a polêmica. Não vai fazer sentido para você.

Dica quente!

Para quem gosta de música ao vivo e de graça e não gosta de sair do bairro, recebi um e-mail do pessoal do Museu do Ipiranga confirmando o show da Norah Jones no Parque da Independência no dia 14 de novembro (também conhecido por Domingo)!
Só espero que o tempo colabore e não caia aquele pé d'água no dia...


Ah, para os céticos, também está confirmado no site da cantora.

ATUALIZAÇÃO: Informação também no Catraca Livre; show de abertura às 16h.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Em português bem claro

Sabe, confesso, gostei de ler a notícia abaixo:

MEC elimina três candidatos do Enem que teriam usado o Twitter


E não é por sadismo. Não tenho qualquer tipo de prazer ao ver alguém se dando mal por aí. Mas sejamos sinceros, alguém vai alegar que não sabia que usar celulares, Twitter ou qualquer outro sistema de comunicação durante a prova, era errado?
No meu dicionário o sinônimo para o que estes três candidatos fizeram é TRAPAÇA, ou seja, "ação ardilosa, de ma-fé, fraude, logro". Ué, mas isso também não define a pessoa desonesta, corrupta, com alguma falha de caráter?
 
Olhando assim, de repente, me passou pela cabeça que a corrupção no Brasil faz sentido e não é tão distante de nós. Aqueles que "colam" nas provas ou que copiam trabalhos e atividades discordam?

Notícias da FUVEST

A Fuvest recebeu, ao todo, 132.993 inscrições e vai selecionar 10.652 candidatos para a USP e outros 100 para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. No próximo dia 22, serão divulgados os locais de prova da primeira fase, marcada para o dia 28.


Belos números, hein? Pensando o número de candidatos por vaga, no total, seria algo como 12,48 candidatos para uma vaga na USP. Mas na verdade os cursos variam muito. Alguns possuem uma grande procura, outros poucas vagas, e assim vai... Para saber como está a concorrência pelo curso que você escolheu clique AQUI.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reflexão com Debate sobre Eugenia


Características pseudo-científicas estabelecendo
a relação entre negros e a criminalidade
 Pessoal,
Gostaria de convidar a todos para um encontro especial. Não é romântico, mas...
Seguinte, Sacay, Renata, Monica, Regina, Luciane, Pe. Eduardo e eu bolamos uma atividade extra-curricular. Nada muito complexo, porém não é um mero passatempo. Trata-se de uma primeira experiência de debate e reflexão. Um encontro para lermos e discutirmos um tema específico sem ficarmos preso em uma aula ou disciplina específicas.
Assim, escolhemos um tema -  Eugenia, Genética e Sociedade - bem amplo e, ao mesmo tempo, polêmico. Separamos um material básico de leitura e marcamos um dia. Cabe aos interessados da 1a., 2a. e 3a. séries do EM se inscreverem, lerem e irem dispostos a pensar e discutir.
Mas são poucas vagas. Os 36 alunos que primeiro escreverem um e-mail (a partir de quinta-feira!) para a Sacay estarão inscritos. Estes felizardos receberão uma resposta confirmando a inscrição e com o material de leitura.
Fui claro?

Resumindo:

Projeto Reflexão com Debate
Tema: Eugenia, Genética e Sociedade
Objetivo: Aperfeiçoar técnicas de debate e argumentação
Quando: 3 de dezembro (sexta-feira), das 14h às 16h
Inscrição: a partir de quinta-feira, dia 11 de novembro, através do e-mail da Profa. Sacay
 

Medição craniana (frenologia) para determinar
 a origem racial
IMPORTANTE: A atividade é opcional e não vale nota. Portanto, se você não sabe se vai "estar afim" no dia 3 de dezembro ou se não pretende ler os textos, não se inscreva. Deixe a vaga para quem está mais disposto.
Qualquer dúvida, escrevam por aqui que responderei o quanto antes.

domingo, 7 de novembro de 2010

Uma feliz coincidência

No dia 4, quinta-feira, postei aqui um texto intitulado Análogo ou não? que discutia a questão do trabalho considerado escravo nos dias atuais comparando com a escravidão do século XIX e o início da imigração. Qual não foi minha surpresa ao ler nos jornais que o tema da redação do ENEM versava justamente sobre  “O trabalho na construção da dignidade humana”.
Ainda não vi a prova, mas pelo que constava de um post do blog Edu.com (Estadão) havia um texto sobre a lei Áurea e outro sobre escravidão atual.

Atualização: soube no Colégio que a Profa. Renata também tratou deste tema nas aulas de redação! Ou seja, independente das trapalhadas do ENEM vocês tinham alguma vantagem.

Eu DESISTO!



  


Vou me abster de comentar. Ano após ano o ENEM tem dado problema. Eu defendi o exame em sala de aula, dei um voto de confiança pessoal... é muuuuita incompetência.
E se a prova for anulada, como ficam as Universidade Federais que adotaram o exame como forma de seleção?

sábado, 6 de novembro de 2010

"É possível ver poesia em todas as coisas"

Filhos do racionalismo iluminista e ferozes defensores da verdade científica acabamos não vendo corretamente o mundo. Alguns enxergam mais ou pelos menos diferente. Acabam se tornando artistas. Mas  eles seriam iluminados? Ou a maior parte das pessoas acaba, sem saber, optando por fechar os olhos?



Afinal, quem é o compositor?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

História dos EUA - Atividade

Para quem perdeu a atividade ou gostaria de reler o texto, segue o exercício para nota realizados há pouco mais de uma semana com as 2a. séries.

“Os Estados unidos saíram da escuridão para penetrar na História há quase quatro séculos. É a mais nova das grandes nações e, sem dúvida, em muitos aspectos a mais interessante. E é interessante porque em sua História se recapitula a História do gênero humano e se concentra no desenvolvimento das instituições sociais, econômicas e políticas (...). É interessante porque, apesar de sua juventude, é hoje a mais antiga república e mais velha democracia e, além disso, vive segundo a Constituição escrita mais antiga do mundo. É interessante porque, desde o seu começo, seu povo teve consciência de um destino peculiar, porque de lá vieram as esperanças e aspirações do gênero humano e porque não deixou de realizar tal destino ou de justificar tais esperanças.”

(A. Nevins e H. S. Commager, Apud: Mary A. Junqueira, Estados Unidos: a consolidação da nação. P. 09)
Com base no texto, responda:
Imagem ilustra os 120 peregrinos que chegaram à América do Norte.
1. Segundo o texto, a história dos Estados Unidos teria sido obra do acaso? Por que?

2. Os autores do texto querem passar uma imagem de sucesso ou fracasso? Comente.

Plantão ENEM (II)

Justiça decide manter proibição ao uso de lápis e relógio durante prova do Enem

Maravilhas da internet

Baiana, 1942 - gravura a guache
Há coisas que só a internet proporciona. Não, não estou falando do twitter nem do msn, apesar da comunicação rápida ser de fato uma vantagem. Outra maravilha é poder ver/ler/ouvir o que em outros tempos seria inacessível. Nada supera a experiência de estar em um museu e contemplar quadros, objetos, documentos. Porém, o que está no Museu de S. Petersburgo, ou em Berlim, ou mesmo em alguma coleção particular era (é?) um tesouro para poucos.
Graças à tecnologia atual foi possível reunir (quase) toda a obra conhecida do maior e mais famoso pintor brasileiro, Candido Portinari.
Segundo a Agência FAPESP,
O Projeto Portinari conseguiu disponibilizar em forma digital praticamente toda a obra do artista. De acordo com João Candido [filho do artista], a iniciativa é uma forma de corrigir uma consequência perversa da importância e do reconhecimento da obra de seu pai: com a maior parte de seus quadros dispersa em coleções privadas de todo o mundo, o pintor que dedicou sua vida a retratar o povo tem sua obra inacessível ao público geral.



Casamento na roça, 1944 - óleo sobre tela
 O site do Projeto Portinari ainda não funciona perfeitamente, mas o material disponível é maravilhos. Toda obra e documentos a respeito de Portinari organizados por tema, data, técnica, etc. Para quem gosta de artes plásticas ou simplesmente de cultura brasileira terá diversão para as próximas semanas.


Para ver mais muito mais, clique AQUI


P.S.: A entrevista de João Candido Portinari, filho do artista e coordenador do Projeto, para a Agência FAPESP é muito boa. Leitura obrigatória para quem pretende seguir carreira em Artes ou Humanidades.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma velha conhecida de casa nova

Quem passa na Av. Nazaré para ir ao colégio já deve ter notado que a UniFAI não está mais no edifício compartilhado com a Cúria Metropolitana. A PUC adquiriu o prédio e desde o ano passado começou a abrir um novo campus no Ipiranga.
Pelo que li nos jornais (mas não vi nada muito claro no site da PUC) já neste vestibular teremos seleção para os cursos de administração, ciências contábeis, pedagogia e teologia.
Independente do motivo da expansão - se necessidade de mais alunos ou desejo de atingir mais pessoas - a notícia é boa. A PUC é boa universidade e possui alguns cursos excelentes. O preço nem sempre ajuda, é verdade, mas se você quer ficar mais perto de casa...

Site da PUC-SP AQUI



Ah, e a PUC mantém a tradição de ocupar belos prédios históricos!

Análogo ou não?

A escravidão no Brasil acabou em 1888, correto? Correto. Para muitos a questão era simples: o capitalismo não comportaria o trabalho escravo. A necessidade de mercado consumidor e de crescente aumento de produtividade impossibilitaria a escravidão. Simples assim. Então como é possível encontrarmos num jornal atual a seguinte notícia?

Fiscais resgatam 191 trabalhadores em situação análoga à de escravos


Mas antes de respondermos cabe outra pergunta: que raios significa "situação análoga à de escravos"? "Análogo" é o mesmo que parecido, semelhante sem ser igual. Ou seja, estamos falando de um trabalho quase escravo: não há a propriedade sobre o indivíduo, não há o comércio de seres humanos, mas a situação do trabalhador é praticamente igual a um escravo.
Na notícia acima lemos:
Segundo o Ministério do Trabalho, os lavradores eram agenciados através de um intermediário, que publicava anúncios de empregos, e eram mantidos dependentes por dívidas contraídas na compra de produtos. Eles não tinham acesso a água potável, alimentação e instalações sanitárias, estavam alojados em barracos de lona e sem assistência médica.
Poderíamos comparar também as condições precárias de moradia e alimentação, mas isto não define a escravidão em si. Do contrário, poderíamos pensar que um escravo bem tratado deixa de ser um escravo. O importante é notarmos a falta de liberdade para ir e vir e a dívida como forma de manter o trabalhador preso à terra. Estratégia, aliás, comum também no século XIX quando das primeiras experiências com imigrantes. O pessoal da 2a. séries deve se lembrar do chamado "sistema de parceria" segundo o qual o colono vinha para o Brasil por conta dos fazendeiros do café, mas precisava pagar os gastos da viagem e de seu consumo inicial no armazém da fazenda. Além disso, estabelecia-se que o colono era parceiro do cafeicultor, tendo seu pagamento como resultado da produção. Parte do café produzido era do colono.
Idealizado pelo senador Vergueiro (1778-1859), [o sistema de parceria] baseava-se em um contrato que destinava à família do colono um certo número de pés de café para o cultivo e uma determinada área de exploração para subsistência. A remuneração era proporcional ao montante de gêneros produzido pela família, descontadas as despesas de transporte, adiantamentos e recursos para a instalação inicial. Vergueiro adotou este sistema na Fazenda Ibicaba, de sua propriedade, localizada no município de Limeira. De lá, a prática se espalhou por São Paulo.

(Ana Silvia Volpi Scott e Oswaldo Mário Serra Truzzi. A utopia de Montenegro)
Tudo muito bom se não fosse a desconfiança dos colonos em relação aos fazendeiros: estes estariam "roubando" na pesagem e no valor do café produzido, de modo que os imigrantes trabalhavam muito e ganhavam cada vez menos (além da dívida que nunca se pagava!). Reparem, não se fala em salário! Não demorou muito para os colonos da Fazenda Ibicaba se sentirem iguais aos escravos de origem africana. Em 1856 estourou alí a Revolta dos Parceiros.
Bom, mas voltemos à questão original. Como fica o trabalho escravo, análogo ou não, em relação ao capitalismo. É um atraso? Não exatamente. Em geral onde encontramos trabalho escravo atualmente não há qualquer atraso. O trabalhador é tratado como escravo exatamente porque isto é lucrativo para o fazendeiro que economiza em salários e benefícios trabalhistas. Diante da fragilidade do trabalhador rural o uso da força e a enganação levam a esta situação. Para o fazendeiro cabe o lucro, este sim afinadíssimo com o capitalismo e a modernidade.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ainda sobre o ENEM (ou "Um desabafo")

Diretamente dos comentários:
Erik, me permite um comentario sobre o ENEM?
ok... fazer questões gigantescas, com uma prova massante, num exame mal estruturado, com uma logistica vergonhosa já era inaceitavel mas...
Um ano depois de toda aquela zona do Enem 2009, com pessoas sendo levadas para outras cidades para fazerem a prova, veja só! Nada mudou! O lugar que me colocaram para fazer a prova fica a quilometros da minha casa.. lá no Grajaú. E pesquisando na internet, descobri que não sou um caso isolado.
Se não bastasse, o INEP, ou melhor, algum pseudo-intelectual do governo que acha que entende alguma coisa de Educação, proibiu o uso de LÁPIS E BORRACHA na prova. Ok, Erik, não sou nenhum mestre nem doutor, mas não é necessario nenhum titulo especial para ver que isso é uma burrada e uma estupidez sem tamanho.
De fato, a ideia do ENEM é boa. Medir as habilidades do aluno frente as competencias propostas, sem se manter apenas no conteudo é uma ideia fascinante. Mas mal conduzida do jeito que o INEP/MEC esta fazendo só levara ao fim da credibilidade do exame, ja abalada pelos eventos do ano passado.
Passada a minha indignação, depois desse desabafo, percebo que joguei 35 reais no lixo. Não vou passar horas para chegar no local de uma prova cuja logistica é tão absurda e, se me permite, estupida, sendo que nem as principais universidades estaduais do país aceitarão essa nota.
Graças a Deus que os exames mais sérios (Leia-se FUVEST, COMVEST e VUNESP, entre outros), não aderiram a essa ideia absurda.
Aliás, vale citar o exemplo extremamente positivo da prova da UNICAMP, pois repito o que ja disse: eles provaram que para fazer uma prova que analisa habilidades, não é necessário derrubar uma floresta inteira afim de imprimir textos enormes, desnecessarios cujo objetivo é apenas cansar o candidato, mascarando a estupidez que é o exame.
É uma pena que faculdades conceituadas, como as federais, estejam aderindo a esse processo "seletivo" natimorto.
Pronto, desabafei, perdi dinheiro e ganhei um final de semana de descanso a mais antes da prova da UNICAMP e da FUVEST.
(Desabafo de Gabriel Krisman, 3C)
Krisman, tenho como dizer que você não tem razão em suas colocações? Não. E não só eu acho que você tem razão, como o próprio INEP e o Ministério da Educação concordam contigo, ao menos menos no que diz respeito ao tamanho dos enunciados. O Fernando Haddad afirmou que os enunciados serão menores no exame deste ano.
Com relação aos locais de prova, bom, sou obrigado a dizer que é relativo. A Fuvest, até onde sei, só realiza provas nas cidades que abrigam algum campus da USP, ou seja, todos os candidatos que moram em outras cidades do Estado de São Paulo ou do Brasil que se virem. Concordo que Grajaú é longe e não faço ideia do critério que o INEP usa para distribuir os alunos, mas...
Creio que a bronca é maior porque pouco ou nada irá adiantar fazer a prova no seu caso. E creio que é importante se ter essa noção dos próprios objetivos. Se não lhe interessa nenhuma instituição particular ou federal, realmente não vale a pena se desgastar pouco antes das provas da Fuvest e da Unicamp.
Quanto à sua profecia, discordo. Não considero o ENEM natimorto. Considero que o exame nacional foi extremamente ambicioso, quis abarcar todo o país e não deu conta. A logística envolvida é muito grande. A Fuvest, a Unicamp e demais vestibulares nasceram pequenos e há decadas atrás (sim, com o pleonasmo para reforçar!). Mas creio que a prova de que o ENEM não está fadado a desaparecer é a sua influência sobre os vestibulares. Considerando ainda que a situação ganhou as eleições me parece ainda mais difícil que desistam do Exame. 
Se você quiser, e acho que você deve, conversar com o Presidente do INEP, Joaquim José Soares Neto, ele participará de bate-papo amanhã (dia 4), às 16h, no Folha.com.  

segunda-feira, 1 de novembro de 2010