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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Orientações

Nos últimos dias e conforme a entrega do trabalho se aproxima, alunos da 2a. série têm manifestado cada vez mais preocupação. É verdade que a proposta não é simples, no entanto vocês têm plenas condições de executá-la. Só é preciso entender de uma forma mais ampla o que se pede.
A ideia central do trabalho é elaborar uma análise comparativa entre a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, assinada na Revolução Francesa (1789), com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada pela Conferência da ONU em 1948.
Esqueçam uma comparação parágrafo a parágrafo. É claro que demonstrar a compreensão de cada um dos documentos é importante, mas trata-se muito mais de entender contextos e objetivos, e, por isso, é tão importante dominar os contextos que geraram cada uma das declarações. Quando foram assinadas? Por quem? O que se esperava com isso? O que há de novidade em cada uma das declarações?
Lembre-se também que uma análise comparativa não significa encontrar apenas diferenças, mas semelhanças. Neste caso pergunte-se a respeito dos possíveis motivos dessas semilaridades. Estes 159 anos que separam os dois documentos significam uma distância radical? Os objetivos da primeira declaração haviam sido cumpridos? O documento da ONU é mera repetição ou um desejo de reforçar desafios que ainda não havia sido realizados?

Será que fui mais claro que em sala de aula? Qualquer coisa perguntem, o espaço para comentários está aí para isso!! Não se acanhem.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Trabalho Bimestral

Pessoa da 3a. série,
Vocês receberam em sala o roteiro para execução do trabalho bimestral.
Como vocês estão carecas de saber, nosso calendário do 3o. Bimestre é um pouco estranho e teve início ainda em junho. Assim, para refrescar a memória e começar o semestre num bom ritmo, o trabalhinho retoma as duas semanas de aula anteriores às férias. Mas não é nenhum bicho de 7 cabeças.
Para os mais perdidos, eu repito aqui o material que vocês já têm em mãos.

“Trabalhadores do Brasil: ouvi com particular agrado a eloqüente e expressiva saudação que o ministro do Trabalho, em vosso nome e a vosso pedido, acaba de me dirigir. Melhor do que em palavras de agradecimento, testemunho-vos o meu apreço, compartilhando das vossas comemorações do ‘Dia do Trabalho’, assim reafirmando o sentimento de cooperação e confiança mútua que temos mantido, inalteravelmente, na solução dos problemas sociais. Desde 1930, conservamos a mesma linha de ação, e, sempre que surgiram obstáculos e dificuldades, os trabalhadores manifestaram ao Governo Nacional, de modo inequívoco, a sua confortadora e espontânea solidariedade, numa eficiente atitude de repulsa aos surtos de anarquia e aos golpes extremistas. (...) Elaboramos e executamos, com a cooperação ativa das classes produtoras, a nossa adiantada legislação social, que, a um tempo, garante os direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento econômico do país. (...) Significativamente, reservou-se para o dia de hoje a assinatura das leis criando a Justiça do Trabalho, os refeitórios populares e as escolas de ofícios nos estabelecimentos industriais. (...)”.
Discurso de Getúlio Vargas no Dia do Trabalho, 1º de maio de 1939.


Proposta de trabalho:A partir do texto e das imagens acima disserte a respeito das relações entre o Estado Novo e os trabalhadores e sindicato. Aborde também como estas relações colaboraram para moldar a imagem de Getúlio Vargas.

Importante: a consulta a outros materiais como, por exemplo, o Livro Didático, é fundamental. No entanto, a proposta consiste em ver discutido o texto e as imagens acima.


Obs.: Os detalhes técnicos (tamanho de letra, bibliografia, critérios de correção, etc) encontram-se no GIC.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Trabalho Bimestral - 3a. série EM

Para o pessoal da 3a. série o trabalho envolve um filme e alguns textos. O importante neste caso, como consta no roteiro que todos receberam, é estabelecer o diálogo entre o filme e a história do nazi-fascismo.
Como não quero que ninguém veja o filme errado, seguem os dados da produção alemã.

A Onda (Die Welle)
Diretor: Dennis Gansel
País de Origem: Alemanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Sinopse:
Professor propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo. Em pouco tempo, seus alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério o professor decide interrompê-lo, mas aí já é tarde demais.
Trailer AQUI
 
 
Texto 1

Erich Fromm. O medo à liberdade. 14ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. P. 167-8

Em nosso modo de ver, nenhuma dessas explicações que sublinham fatores políticos e econômicos excluindo os psicológicos – ou vice-versa – está certa. O nazismo é um problema psicológico, mas os próprios fatores psicológicos têm de ser interpretados como sendo moldados por fatores sócio-econômicos; o nazismo é um problema econômico e político, porém o fascínio por ele exercido sobre um povo inteiro tem de ser interpretado em bases psicológicas. O que nos interessa neste capítulo é este aspecto psicológico do nazismo, sua base humana. Isso insinua dois problemas: a estrutura do caráter das pessoas a quem ele atraiu e as características psicológicas da ideologia que o transformou em instrumento tão eficaz com relação àquelas mesmas pessoas.
Ao considerar a base psicológica para o sucesso do nazismo esta diferenciação tem de ser feita desde logo: uma parte da população curvou-se ao regime nazista sem qualquer resistência vigorosa, mas também sem se converter em admiradora da ideologia nazista e de suas práticas políticas. Outra parte foi profundamente atraída pela nova ideologia e fanaticamente apegada aos que a proclamaram. O primeiro grupo consistia sobretudo da classe operária e da burguesia liberal e católica. A despeito de uma excelente organização, especialmente entre a classe operária, estes grupos, embora continuamente hostis ao nazismo desde seu início até 1933, não revelaram a resistência interior que seria de esperar como resultante de suas convicções políticas. Sua vontade para resistir fraquejou rapidamente e desde então causaram escassa dificuldade ao regime (exceto, está clara, a pequena minoria que lutou heroicamente contra o nazismo durante todos estes anos). Psicologicamente, esta presteza em submeter-se ao regime nazista parece dever-se, principalmente, a um estado de fadiga e resignação interior, que (...) é característico do indivíduo da era atual, mesmo em países democráticos. Na Alemanha, uma outra condição estava presente, no que toca à classe operária: a derrota sofrida por ela após as primeiras vitórias na Revolução de 1918 [o autor faz referência ao início da República de Weimar]. A classe operária entrara no período de pós-guerra com vivas esperanças de concretização do socialismo ou, no mínimo, de uma elevação acentuada de sua posição política, econômica e social; porém, sejam quais forem as razões, testemunhara uma série ininterrupta de insucessos, que acarretou seu desapontamento completo. No começo de 1930, os frutos de suas vitórias iniciais estavam quase completamente dissipados e o resultado foi um sentimento vívido de resignação, de descrença em seus chefes, de dúvida sobre o valor de qualquer espécie de organização e atividade política. Ainda continuavam membros dos respectivos partidos e, conscientemente, continuavam acreditando em suas doutrinas políticas; porém, bem no íntimo, muitos haviam desistido de qualquer esperança na eficácia da ação política.
Um incentivo adicional para a lealdade da maioria da população ao Governo nazista entrou em ação após a subida de Hitler ao poder. Para milhões de pessoas, o governo de Hitler passou a ser idêntico a "Alemanha". Uma vez de posse do poder, combatê-lo implicava desligar-se da comunidade dos alemães; quando os outros partidos políticos foram abolidos e o Partido Nazista tornou-se a Alemanha, a oposição a ele significava oposição à Alemanha. Parece que nada é mais difícil para o homem comum do que suportar o sentimento de não identificar-se com nenhum grupo maior. Por mais que um cidadão alemão possa opor-se aos princípios do nazismo, se tiver de optar entre ficar sozinho e sentir que pertence à Alemanha, como regra optará pela última solução. Pode ser observado, em muitos casos, que os alemães que não são nazistas mesmo assim defendem o nazismo contra críticas de parte de estrangeiros, porquanto acham que um ataque ao nazismo é um ataque à Alemanha. O medo ao isolamento e a relativa debilidade dos princípios morais auxiliam qualquer partido a conquistar a lealdade de grande setor da população, uma vez que este haja capturado o poder do Estado.
 
 
 
 
 
 
Prazo de entrega: 11 de maio
Será feita uma exibição para quem quiser (voluntariamente) assistir o filme na escola. Divulgarei o dia e o horário certinhos em sala de aula.

Trabalho Bimestral - 2a. série EM

Um lembrete nunca é demais, não é?
Semana passada entreguei em sala o roteiro de trabalho com todas as especificações. Não pretendo repetir tudo aqui, mas a proposta e os textos não faz mal.

Proposta:
Com base nos textos abaixo elabore um texto ou conjunto de textos discutindo as condições de trabalho no sistema capitalista.
É importante que seu trabalho contemple os seguintes pontos:
  • As condições de trabalho no século XIX, início da industrialização europeia.
  • As condições de trabalho no final do século XX e início do XXI.
  • Era esperado que houvesse alguma mudança ao longo dos séculos? Justifique.
Texto 1
“Nosso período regular de trabalho ia das cinco da manhã até as nove ou dez da noite. No sábado, até as onze, às vezes meia-noite, e então éramos mandados para a limpeza das máquinas no domingo. Não havia tempo disponível para o café da manhã e não se podia sentar para o jantar ou qualquer tempo disponível para o chá da tarde. Nós íamos para o moinho às cinco da manhã e trabalhávamos até as oito ou nove horas quando vinha o nosso café, que consistia de flocos de aveia com água, acompanhado de cebolas e bolo de aveia tudo amontoado em duas vasilhas. Acompanhando o bolo de aveia vinha o leite. Bebíamos e comíamos com as mãos e depois voltávamos para o trabalho sem que pudéssemos nem ao menos nos sentar para a refeição.”
(O jornal Ashton Chronicle entrevistou John Birley em maio de 1849)

Texto 2
“Pergunta: Os acidentes acontecem mais no período final do dia?
Resposta: Eu tenho conhecimento de mais acidentes no início do dia do que no final. Eu fui, inclusive, testemunha de um deles. Uma criança estava trabalhando a lã, isso é, preparando a lã para a máquina; mas a alça o prendeu, como ele foi pego de surpresa, acabou sendo levado para dentro do mecanismo; e nós encontramos um de seus membros em um lugar, outro acolá, e ele foi cortado em pedaços; todo o seu corpo foi mandado para dentro e foi totalmente mutilado.”
(John Allett começou a trabalhar numa fábrica de tecidos quando tinha apenas quatorze anos. Foi convocado a dar um depoimento ao parlamento britânico sobre as condições de trabalho nas fábricas aos 53 anos)

Texto 3
“Aproximadamente uma semana depois de me tornar um trabalhador no moinho, fui acometido por uma forte e pesada doença da qual poucos escapavam ao se tornarem trabalhadores nas fábricas. A causa dessa doença, que é conhecida pelo nome de “febre dos moinhos”, é a atmosfera contaminada produzida pela respiração de tantas pessoas num pequeno e reduzido espaço; também pela temperatura alta e os gases exalados pela graxa e óleo necessários para iluminar o ambiente.”
(Esse depoimento faz parte do livro “Capítulos da vida de um garoto nas fábricas de Dundee”, de Frank Forrest)

Texto 4"Oficina de costura necessita retistas (casados). Overlorquista. Urgente. 'Sábado não trabalha'. Bom Retiro". Os anúncios, a maior parte em espanhol, estão em um mural, à vista, aos domingos, das cerca de 3.000 pessoas que vão à praça Kantuta, no Pari, em São Paulo. À noite, mais ofertas de emprego com homens em Kombis circulam pelo local convidando para trabalho. Início imediato.
A inusitada fartura de vagas na cidade com quase 20% de taxa de desemprego esconde longas jornadas de trabalho (15,16 horas por dia), salários baixos --quando não deixam de ser pagos--, ameaças e condição precária de moradia e alimentação. É a versão urbana do trabalho análogo à escravidão – embora, em alguns casos menos rigorosos, o Ministério Público do Trabalho prefira qualificar de trabalho forçado.
O alvo dos anúncios é o imigrante ilegal latino, em sua maioria, boliviano --por isso a escolha da praça onde ocorre há dois anos uma feira de comida e artigos da Bolívia.
Nem a Polícia Federal nem o Ministério do Trabalho tem números sobre o problema, mas o que sai das oficinas de costura, espalhadas na região central (Pari, Bom Retiro, Canindé) e até em Guarulhos, movimenta parte do mercado de roupa na cidade. Lavanderias também integram o esquema. (...)
("Migrantes latinos são explorados em São Paulo". Folha de S. Paulo, 19.07.2004)

Texto 5
Imaginávamos que os progressos tecnológicos e a automação levariam a condições de trabalho menos penosas e mais saudáveis. Doce ilusão. É verdade que não se trabalha mais como na época de Zola [Émile Zola, escritor francês do séc. XIX]. Algumas tarefas duras e perigosas desapareceram, mas outras surgiram, colocando em risco a saúde dos trabalhadores. Na França do século XXI, duas pessoas morrem diariamente em conseqüência de acidentes de trabalho. Mortes invisíveis, ignoradas pelos meios de comunicação. Quanto às doenças profissionais reconhecidas – e de modo geral subestimadas – triplicaram em oito anos, atingindo 124 mil casos em 1999.
Por incrível que pareça, as condições de trabalho atuais nada têm a invejar às do início do século XIX. Os estudos sobre os acidentados do trabalho, realizados pela Direction de l’animation de la recherche, des études et des statistiques (Dares), controlada pelo Ministério do Emprego e da Solidariedade, estão cheios de provas nesse sentido. Tal como o de Emmanuel, com 17 anos, jovem aprendiz de carrocerias, obrigado a trabalhar a dois metros de altura, sem qualquer proteção e com ferramentas que não conhecia. Quando foi atingido por um fragmento no olho e caiu, seu patrão o fez se tratar sem declarar que se tratava de acidente de trabalho; quando o aprendiz voltou, foi submetido a diversos vexames... a ponto de romper seu contrato de aprendizado; o que o obrigou a deixar a escola. Emmanuel jamais trabalhará com carrocerias. A partir de então, vive de bicos e outros contratos por tempo determinado (CDD), com seqüelas (visão diminuída, problemas na coluna...). Seu caso não é único. Entre os 27 jovens, acompanhados durante três anos pelos pesquisadores, que saíram do curso de informática aplicada à mecânica, seis foram vítimas de acidente de trabalho, e apenas um foi declarado como tal junto ao Serviço de seguro-saúde.
(...)
Os assalariados mais velhos não são poupados. Um operário de uma fábrica terceirizada da Sollac, em Dunquerque, por exemplo, morreu após uma extenuante jornada de... 21 horas. Os especialistas descobriram inclusive um nome – "burn out" (exaustão) – para esse fenômeno de esgotamento no trabalho. Nem todas as vítimas morrem, mas a maioria sofre patologias pesadas (depressões, problemas nas articulações, dores na coluna...).
Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais mudaram de forma, mas nada perderam de sua força destruidora. "Após uma década de redução, entramos em uma fase de aumento lento e regular dos acidentes", indica a Dares, na conclusão de sua pesquisa sobre as condições de trabalho na França em 1998. Essa constatação bate com a da Fundação Européia para Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (conhecida como Fundação Dublin), após dez anos de pesquisas na União Européia.
(Martine Bulard. “Uma máquina que mata”. In: Le Monde Diplomatique, 01.12.2001. In: http://diplomatique.uol.com.br/, acessado em 18.01.2011)

Prazo de entrega: 05 de maio

 Simples, não é? Qualquer dúvida me procurem no Colégio ou aqui, pelo espaço para comentários.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vale conferir!

A professora Sacay (biologia) criou um projeto bimestral com os alunos da 3a. série bem interessante. A partir dos estudos de genética que eles estavam realizando ao longo do último bimestre, cada aluno deveria escolher um tema específico, do seu agrado e relacionado com suas opções de carreria universitária. Em outras palavras, quem pretende seguir o direito buscou relacionar genética e direito, por exemplo.
O resultado foi bem interessante e, em alguns casos, inusitado. Genética e canto foi, para mim, um dos casos mais inesperados. Outros, mesmo que mais populares, mostraram boas pesquisas e redação cuidadosa. E tudo isso está acessível por meio de blogs. A lista completa no blog criado pela própria Sacay, do qual já sou seguidor.

(cheia de sacadinhas a Sacay, né?)

Todos os blogs dos alunos estão listados à esquerda.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Trabalho Bimestral

Pessoal da 2a. série,

Neste último bimestre do ano o trabalhinho será bem lúdico e simples. Como já conversamos em sala, aqui vai a orientação e a imagem a ser trabalhada.

• Proposta:

  – Refaça a charge utilizando-se da fotografia. Isto é, usando os integrantes do grupo reproduza a mesma cena retratada no desenho.
  – É fundamental que os personagens sejam claramente identificáveis. Para isso é importante que o grupo saiba o tema da charge e saiba apontar os elementos que tornam típico cada uma das potências imperialistas. Por isso que vocês terão de apresentar um pequeno texto explicando o que vocês realizaram.

• Trabalho em grupo de até 6 membros.
• Entrega do trabalho em formato digital (.jpg, .pdf ou similar). Ouvi dizer que vocês podem me enviar através do site do Colégio. Alguém poderia verificar isso?
• Data de entrega: 8 de outubro, sexta-feira.

Importante: informações corretas, originalidade e capricho são critérios de avaliação!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trabalhos da 2ª série

Ainda não consegui me acostumar com esse negócio de 2ª série. Cresci ouvindo 2º Ano do Colegial, mesmo não sendo o termo correto naquela época...
Bom, mas deixando isto de lado, vamos ao que interessa.
As três turmas da 2ª série fizeram seus trabalhos sobre um aspecto da Revolução Industrial. O combinado é que iríamos disponibilizar o resultado para os demais reunindo todos os trabalhos (de cada sala) sendo possível estudar por meio do trabalho coletivo de vocês.
Mas para que isso ocorra preciso que vocês me enviem os textos. Foi sugerido em sala que o trabalho fosse deixado na área dos comentários do blog. Porém todo mundo sabe que enviar um arquivo por e-mail é mais simples. Portanto, criei uma conta apenas para receber os trabalhos de vocês. Agora é com vocês.




Não se esqueçam de colocar nome, número e sala no texto.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Protestos populares: Vacina (1904), favela (hoje).

Hoje acabei de entregar às 3ª séries a proposta de trabalho bimestral. Nada muito complexo, mas sem dúvida alguma trabalhoso. Comparar dois tempos e duas situações diferentes não é exatamente simples. Há o risco de anacronismo - ver coisas fora do tempo em que acontece - ou de superficialidade - achar que tudo é mais simples e óbvio que realmente é. Fiquem atentos, o trabalho não é em grupo à toa.
Vou repetir aqui o roteiro e disponibilar alguns links para pesquisa. Sigam o roteiro e qualquer dúvida me consultem por aqui ou em sala. Não esqueçam que todo este material está disponível para download em formato .pdf no site do Colégio.

Roteiro de Trabalho


Tema:

O livro didático (página 421, item 2 – Leitura e Interpretação) oferece dois textos sobre a Revolta da Vacina, de 1904, no Rio de Janeiro. O primeiro texto é a opinião do comandante da polícia do Rio de Janeiro e o segundo é de autoria do escritor Lima Barreto.

Assim, o tema do trabalho será entender a Revolta da Vacina e, também, refletir sobre a natureza dos protestos populares, no caso os confrontos em Paraisópolis (2009).

"Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados à pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz." (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).

Proposta:

1. Pesquise sobre a Revolta da Vacina: leia o próprio livro didático, consulte a internet, consulte enciclopédias, etc.
          Sugestões: Revista da Vacina
                           Superinteressante (Revolta da Vacina)

IMPORTANTE: esta pesquisa é leitura sua, não é necessário escrever resumo ou texto a respeito.

2. Com base na sua pesquisa compare os dois textos do livro didático (página 421, Leitura e Interpretação), destacando semelhanças e diferenças entre as interpretações.

3. Leia, agora, as reportagens selecionadas abaixo sobre um evento recente, ocorrido em São Paulo em 2009, e escreva um texto que responda os seguintes itens:

• O que foi o acontecimento?

• Onde ocorreu?

• Quantas e quais as versões sobre acontecimento?

• Como era antes do acontecimento?

• Quais foram as conseqüências do acontecimento?


As reportagens:

Violência não assusta favela Paraisópolis

Ação em Paraisópolis foi premeditada por bandidos, diz SSP

PM implementa Operação Paraisópolis e aumenta efetivo para 400 policiais

Após confronto entre moradores e polícia, governo anuncia ações sociais em Paraisópolis


Realização e apresentação:

1. Trabalho em grupos de três a quatro alunos selecionados pelo professor.

2. O trabalho deve ser estruturado no seguinte formato:

           • Capa: nome dos alunos, número e série; data

           • Textos:

                  o Item 2 da proposta: no máximo 2 páginas de texto em letra Times New Roman 12, espaçamento 1,5.

                  o Item 3 da proposta: no máximo 2 páginas de texto em letra Times New Roman 12, espaçamento 1,5.

            • Bibliografia: listar todas as obras, textos e sites consultados para o item 1 da proposta (livros e textos devem conter nome do autor e título da obra, os sites devem conter o dia da consulta).



Orientação:

Não divida o trabalho entre os membros do grupo. Deixar que um faça o primeiro texto, outro o segundo e um terceiro membro apenas digite é uma receita infalível para trabalho mal feito.
Apesar de não ser exigida uma comparação direta entre 1904 e de 2009 vocês não terão como não colocar lado a lado cada um dos eventos. Fiquem atentos às diferenças/semelhanças de época, reivindicação, forma de ação e, principalmente, o modo como a mídia tradicionalmente aborda essas questões populares.