Baiana, 1942 - gravura a guache |
Há coisas que só a internet proporciona. Não, não estou falando do twitter nem do msn, apesar da comunicação rápida ser de fato uma vantagem. Outra maravilha é poder ver/ler/ouvir o que em outros tempos seria inacessível. Nada supera a experiência de estar em um museu e contemplar quadros, objetos, documentos. Porém, o que está no Museu de S. Petersburgo, ou em Berlim, ou mesmo em alguma coleção particular era (é?) um tesouro para poucos.
Graças à tecnologia atual foi possível reunir (quase) toda a obra conhecida do maior e mais famoso pintor brasileiro, Candido Portinari.
Segundo a Agência FAPESP,
O Projeto Portinari conseguiu disponibilizar em forma digital praticamente toda a obra do artista. De acordo com João Candido [filho do artista], a iniciativa é uma forma de corrigir uma consequência perversa da importância e do reconhecimento da obra de seu pai: com a maior parte de seus quadros dispersa em coleções privadas de todo o mundo, o pintor que dedicou sua vida a retratar o povo tem sua obra inacessível ao público geral.
Casamento na roça, 1944 - óleo sobre tela |
Para ver
P.S.: A entrevista de João Candido Portinari, filho do artista e coordenador do Projeto, para a Agência FAPESP é muito boa. Leitura obrigatória para quem pretende seguir carreira em Artes ou Humanidades.
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