Camila, A princípio "barbárie" é a qualidade, condição ou estado de bárbaro, e geralmente sinônimo de selvageria. Daí a associação com ato desuamano, cruel ou feroz. Mas "bárbaro" é um termo que originalmente os gregos e os romanos usavam para designar aquele indivíduo ou outros povos que pertencessem a uma raça ou civilização diferente e falasse outra língua que não a deles. Ou seja, um estrangeiro. Veja que com o tempo "não ser como nós" transformou-se ao ponto de "bárbaro" ser entendido como "aquele que não é humano como nós".
Bom, eu vejo na frase algo que vou resumir em preconceito pelo que você não conhece. Porque aliás, o preconceito é sempre pelo desconhecido,a partir do momento que você interage com o desconhecido, o preconceito se acaba. Então, do mesmo jeito como antigamente teve o preconceito de europeus com povos nativos da América e da Índia, temos nós pelas culturas que não conhecemos. Góticos, headbangers, negros, pobres, outras religiões, outras culturas, tudo isso que está fora do nosso convívio. Eu vejo meio que assim.
Camila, Sua análise é muito pertinente. Mas como você enxerga a posição do autor da frase? Sei que apenas por umas poucas palavras não se pode avaliar a opinião de alguém. Mas pensando no contexto da época, esta proposição de Montaigne foi uma crítica aos europeus ou um "paciência, é assim que funciona"? Abraço
Na verdade, Hörner, eu não acho que foi uma crítica aos europeus e nem a paciência, mas em sim a esse modo de julgar o desconhecido. Pra mim ele crítica não só os europeus, como também os nativos das erras. Aliás, não foram só os europeus que praticaram o ato de pré-conceito, a diferença foi que eles foram os mais ignorantes. Bom, na minha opinião isso, claro.
Essa frase me lembrou algo que saiu no editorial da Folha de São Paulo, há um tempo, sobre a Lei da Anistia...
E o argumento central do pq não rever a Lei era: "Um crime político é qualquer ação que vá de encontro à política da época. As torturas eram comandadas pelos políticos da época. Como classificá-las como crime?".
Helen, o argumento sobre a Lei da Anistia é bem capcioso. Só não entendi muito bem como a frase do Montaigne lhe fez relembrar o editorial da Folha. Você tem este editorial? Fiquei curioso. Abraço
Já estudei a de literatura... Ta faltando química, mas como ninguém é de ferro to dando um tempo para esfriar os neurônios aqui! Depois retornar... Preciso me aposentar, a escola me mata! Principalmente alguns professores sabe...
Segundo o dicionário, liberdade de pensamento é o "direito que cada um tem de expor suas opiniões, crenças e doutrinas", e este direito é garantido aqui. No entanto, qualquer comentário sexista, racista ou de algum modo ofensivo será apagado.
"Barbárie" de atos desumanos?
ResponderExcluirCamila,
ResponderExcluirA princípio "barbárie" é a qualidade, condição ou estado de bárbaro, e geralmente sinônimo de selvageria. Daí a associação com ato desuamano, cruel ou feroz.
Mas "bárbaro" é um termo que originalmente os gregos e os romanos usavam para designar aquele indivíduo ou outros povos que pertencessem a uma raça ou civilização diferente e falasse outra língua que não a deles. Ou seja, um estrangeiro.
Veja que com o tempo "não ser como nós" transformou-se ao ponto de "bárbaro" ser entendido como "aquele que não é humano como nós".
Bom, eu vejo na frase algo que vou resumir em preconceito pelo que você não conhece. Porque aliás, o preconceito é sempre pelo desconhecido,a partir do momento que você interage com o desconhecido, o preconceito se acaba. Então, do mesmo jeito como antigamente teve o preconceito de europeus com povos nativos da América e da Índia, temos nós pelas culturas que não conhecemos. Góticos, headbangers, negros, pobres, outras religiões, outras culturas, tudo isso que está fora do nosso convívio. Eu vejo meio que assim.
ResponderExcluirCamila,
ResponderExcluirSua análise é muito pertinente. Mas como você enxerga a posição do autor da frase? Sei que apenas por umas poucas palavras não se pode avaliar a opinião de alguém. Mas pensando no contexto da época, esta proposição de Montaigne foi uma crítica aos europeus ou um "paciência, é assim que funciona"?
Abraço
Na verdade, Hörner, eu não acho que foi uma crítica aos europeus e nem a paciência, mas em sim a esse modo de julgar o desconhecido. Pra mim ele crítica não só os europeus, como também os nativos das erras. Aliás, não foram só os europeus que praticaram o ato de pré-conceito, a diferença foi que eles foram os mais ignorantes. Bom, na minha opinião isso, claro.
ResponderExcluirEssa frase me lembrou algo que saiu no editorial da Folha de São Paulo, há um tempo, sobre a Lei da Anistia...
ResponderExcluirE o argumento central do pq não rever a Lei era: "Um crime político é qualquer ação que vá de encontro à política da época. As torturas eram comandadas pelos políticos da época. Como classificá-las como crime?".
aliás,
ResponderExcluirhttp://vireorotulo.blogspot.com/2010/05/o-que-aconteceu-com-lindoneia.html
Helen,
ResponderExcluiro argumento sobre a Lei da Anistia é bem capcioso. Só não entendi muito bem como a frase do Montaigne lhe fez relembrar o editorial da Folha.
Você tem este editorial? Fiquei curioso.
Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVivian, a esculhambadora, ataca novamente...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh meu ta muito formal esse blog... Prefiro nem comentar!
ResponderExcluirshashahsahshahsahsahs
Ta precisando de um TOQUE a mais!!!
TENHO UMA SUGESTAO:
ABRI UM LINK SEI LA O NOME DISSO E COLOCA ASSIM:
Use a imaginação...
Assim pessoas como eu, podem colocar frases e comentários,fica mais divertido!!
Vivan,
ResponderExcluirPor que abrir um espaço desses? Nem abri e você já está usando sua imaginação!rsrs
Já estudou para as provas de amanhã?
Já estudei a de literatura...
ResponderExcluirTa faltando química, mas como ninguém é de ferro to dando um tempo para esfriar os neurônios aqui! Depois retornar...
Preciso me aposentar, a escola me mata! Principalmente alguns professores sabe...