quarta-feira, 19 de maio de 2010

Inspiração X Transpiração

Thomas Edison e Albert Einstein são tidos, de algum modo, como gênios. E, sejamos justos, a genialidade é um fantasma que mais perturba que colabora. Tudo vira resultado de um talento superior, de uma chama rara, de uma precondição natural com a qual se nasce. Se você, pobre mortal, não foi abençoado, desista!
Nós sabemos que não é assim, e os dois cientistas também sabiam disso. Ambos teriam se manifestado, cada um em seu momento, a respeito desta genialidade:

"Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração" (Thomas Edison)

"A física teórica moderna é 10% inspiração e 90% transpiração" (Albert Einstein)

Moral da história, depende de trabalho. Você tem facilidade? Ótimo! Então trabalhe para ir ainda mais longe. Você tem dificuldade? Tudo bem. Trabalhe e você vencerá do mesmo jeito.
Para quem acha que é só blábláblá de professor ok, também é! veja um exemplo mais paupável. Afinal não dá pra ficar se comparando com o Einstein...


O estudante Hélio Soares, do primeiro ano do curso de Direito da USP, tem só 18 anos, mas demonstra muita experiência quando o assunto é vestibular. Ele saiu do terceiro ano do ensino médio direto para a faculdade e garante que o bom desempenho em redação não é resultado de talento ou inspiração, mas de pura prática. O texto de Soares foi um dos 53 selecionados pela Fuvest. (...)
Para demonstrar a importância do esforço, confessa que sua primeira nota em redação no terceiro ano foi 3,5. Depois de “bater com a cabeça na parede” várias vezes e de pôr em prática os conselhos dos professores, chegou ao fim do ano letivo tirando notas mais altas, mas não esperava ter seu texto selecionado entre os melhores. “Fiquei espantado quando recebi a carta da Fuvest pedindo a minha autorização para publicação do texto”. Ele conta que, quando terminou a prova, falou para os colegas que achava ter ido mal e fugido do tema.
Soares conta que ajudou o fato de que, no ano passado, leu pela segunda vez todos os livros exigidos pelo vestibular da Fuvest, além de livros de seu próprio interesse como “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley e “As Intermitências da Morte”, de José Saramago. Também não deixava de ler o jornal diariamente. (...)

Para ler as 53 melhores redações do último vestibular da Fuvest, clique aqui.
E vamos transpirar!!!

2 comentários:

  1. Mr. Horny, posso postar um comentário nada a ver com o seu post?
    Eu queria te mostrar um video pra você ver como o John Frusciante estava quando gravou a Enter a Uh. É deprimente...
    http://www.youtube.com/watch?v=kZYZqHBNuiw&feature=related

    Mas graças a Deus, hoje o meu querido John se recuperou e está muito de bem com a vida!

    Espero que desconsidere esse álbum que tem a Enter a Uh e goste dos outros, porque são lindos e muito profundos!

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  2. Gabi,

    Os outros álbuns são bons mesmo, não se preocupe.
    Bem triste o estado do rapaz, hein? O que me impressiona sempre nesses artistas que se envolvem com drogas é que por muito tempo eles tentam justificar o uso com base em argumentos que dizem respeito à criatividade, a uma percepção diferente do mundo. Mas, afinal, não é a arte que proporciona essa percepção toda especial do mundo???

    Abraços

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