Esta semana, infelizmente, não houve nenhuma sugestão por parte de vocês. Mas para não perder o embalo, faço eu uma indicação de leitura.
O acordo (que depois virou desacordo) que o Brasil e a Turquia intermediaram com o Irã tem sido dos assuntos mais palpitantes do momento. Primeiro o Irã não queria, quando ele resolveu querer os países que compõem o Conselho de Segurança da ONU resolveram que não queriam mais... A questão é das mais cabeludas e, ao que tudo indica, está longe de um fim minimamente satisfatório.
Segue o editoral do Estado de S. Paulo de 18 de maio, logo após o anúncio do acordo e antes da virada de mesa do Conselho. O interessante é notar o esforço do jornal, normalmente crítico do Governo Lula, para reconhecer que a ação diplomática tem seus méritos. Mesmo assim, reparem que se mudarem os parágrafos iniciais de ordem o sentido do texto muda significativamente.
O feito de Lula em Teerã
No seu discurso de posse, em 20 de janeiro de 2009, o presidente americano, Barack Obama, estendeu a mão "aos que estiverem dispostos a abrir o punho". Referia-se, naturalmente, ao Irã, com quem os Estados Unidos estão rompidos desde a Revolução Islâmica de 1979 e cujo programa nuclear Washington (e não só) tem certeza de que se destina à produção da bomba atômica. Dezesseis meses depois, o Irã apertou a mão do Brasil e da Turquia.
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