Na quinta-feira, dia 20, acompanhei a Profa. Sacay a 2ª série C num passeio pelo Caminho do Mar. Originalmente a descida fazia parte apenas da proposta da aula de biologia, mas não era possível deixar a história de lado.
Como o Caminho do Mar reúne séculos de trilhas, caminhos e estradas unindo o litoral ao planalto paulista a viagem acabou por ser bem proveitosa também para a nossa aula.
Mas não é minha intenção me aprofundar aqui. Sugiro apenas a leitura do interessante texto da historiadora Denise Mendes a respeito da Calçada do Lorena e destaco dois comentários de contemporâneos à estrada do Brasil Colônia para que vocês comparem com suas prórpias impressões.
Uma ladeira espaçosa, calçada de pedras por onde se sobe com pouca fadiga, e se desce com segurança. Evitou-se a aspereza do caminho com engenhosos rodeios, e com muros fabricados juntos aos despenhadeiros se desvaneceu a contingência de algum precipício. Por meio de canais se preveniu o estrago, que costumavam fazer as enxurradas; e foram abatidas as árvores que impediam o ingresso do sol, para se conservar a estrada sempre enxuta, na qual em conseqüência destes benefícios já se não vêem atoleiros, não há lama, e se acabaram aqueles degraus terríveis.Frei Gaspar da Madre de Deus, em 1792 (ano de construção da Calçada)
Depois de descansar por uns vinte minutos, tornamos a montar e reiniciamos a subida. A estrada apresentava, acima de nós, num só golpe de vista, quatro ou cinco zig-zags, proporcionando-nos justo motivo de espanto, pela realização de uma obra tão cheia de dificuldades. Os milhões de coroas despendidos em derrubar as matas, perfurar as rochas por distâncias consideráveis, assim como pavimentá-la, de um lado, em toda a extensão, dão não pequena idéia do espírito empreendedor dos brasileiros. Poucas obras públicas, mesmo na Europa, lhes são superiores e, se considerarmos que a região por onde passa é quase desabitada, encarecendo, portanto, muito mais, o trabalho, não encontraremos nenhuma, em país algum, tão perfeita, tendo em vista tais desvantagens.John Mawe, viajante inglês, em 1807
Caminho do Mar e Itanhaém |
Vivian Hage aqui:
ResponderExcluirPreciso comentar que a melhor foto foi do meu castelinho! Aquela obra de arte é para poucos, extremamente habilidosa e muito complexa.
Quem mais poderia fazer um CASTELO de saquinhos de sal? Uhum... Perguntinha difícil!
Olha só quem apareceu por aqui!! Só mesmo uma foto de seus castelinho para te trazer até aqui, hein?rs Contente com o sucesso de sua obra de arte?
ResponderExcluirAbraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh fala serio, precisa ir para um museu de arte! =P
ResponderExcluirÉ nada passei aqui no seu blog para pegar o email e mandar o texto que você pediu!
Falando nisso depois olha lá...
Não tinha como não fuçar e fazer um misero comentário! Ah Sr.horner ta muito formal esse Blog em... Precisa se descontrair!
Nem tão formal assim, Sra. Hage. Você só precisa frequenta-lo mais.
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