Algumas pessoas devem se perguntar se eu não tenho outro tema além das "revoltas árabes". Mas a verdade é que não consigo deixar de olhar com curiosidade para o que está acontecendo por lá, talvez por não saber ao certo onde tudo isso vai parar. Ou seja, para mim há uma emoção em seguir as notícias como se fossem capítulos de uma novela muito bem escrita, justamente porque é real. Até que a situação no norte da África se "resolva" vou acompanhando as interessantes reflexões que ora aqui ora ali surgem nos meios de comunicação.
O texto abaixo é especialmente rico porque oferece um recorte diferente. O autor vai resgatar a ideia de "prometido" muito cara aos muçulmanos (mas também presente do universo judaico-cristão) para discutir o caráter que o governante da Libia, Muamar Kadafi, queria imprimir ao seu governo-reinado-tirania.
Vale a leitura!
"Al-Gaddafi" não é “Al-Mahdi"
Assim como um Mahdi (o messias - o ungido), o coronel Kadafi se considera fonte de todo o conhecimento.
por Filipe Pinto Monteiro, Mestrando em História Social da UFRJ e bolsista do CNPQ
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