terça-feira, 20 de março de 2012

Que fazer do meu futuro?

Esta talvez seja a pergunta mais frequente quando se está no Ensino Médio, às vésperas do encerramento da fase escolar. E justamente por ser inevitável é que esta pergunta merece toda a atenção do mundo.
Quase por acaso li um artigo (ou texto, ou crônica, ou desabafo, sei lá) de Jotagá Crema, no Catraca Livre. O texto é muito bom, em especial porque vai direto ao ponto, sem grandes rodeios ou sutilezas, contando como uma lógica um tanto torta o levou a um curso universitário que não condizia com suas expectativas de futuro.
Merece uma leitura atenta!
Como desisti da Escola Politécnica
por Jotagá Crema, publicado na Folha de S.Paulo

Em 2002, comecei a cursar engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tinha passado os últimos dois anos do colegial obcecado por notas e vestibular.
O colégio onde fiz o ensino médio, o Agostiniano Mendel, estimulava os alunos a estudarem para as provas através de rankings de classificação, que serviam para definir em qual sala cada um ficaria.
Entrei completamente no jogo. Raramente conversava com amigos fora do colégio, saía pouco, dificilmente pesquisava assuntos não relacionados ao vestibular -sentia culpa por estar perdendo um tempo precioso. Fiz uma lista de livros e filmes que poderia ler e assistir quando finalmente passasse no vestibular.
Não sabia qual curso escolher. Meu melhor amigo tinha um primo engenheiro com um belo emprego corporativo. Como eu era bom em exatas, por que não garantiria uma carreira promissora?
(CONTINUA)

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