quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Imagens e mensagens

Na prova de recuperação da 3a. série pedi que os alunos comentassem uma imagem. Nada demais, para ser sincero. Mas alguns alunos gostaram tanto do tal cartaz japonês que me pediram uma versão melhor (i.é, algo que não fosse preto e branco e em um prova de REC).
Porém, é lógico que só colocar a imagem aqui não tem graça. Vamos aprofundar um pouquinho.


Durante a II Guerra Mundial os diversos governos - democráticos ou totalitários - tentaram conquistar a opinião pública. O melhor caminho é sempre com imagens e, em tempos pré-televisão e internet, os cartazes são simplesmente certeiros. Como vimos em aula e mesmo aqui no blog, os alemães,  italianos, soviéticos, estadunidenses, ingleses, todos usaram e abusaram dos símbolos, dos clichês, do drama e das palavras de ordem. O jovem nazista ou fascista, o operário soviético e o Tio Sam eram figuras frequentes e formam hoje toda uma iconografia do período.
O cartaz acima, por sua vez, fazia parte das campanhas do Império Japonês. Um gigante samurai, quase um Colosso de Rodes destemido, massacra uma indefesa frota de navios inimigos. Estes pequenos barquinhos de guerra seriam certamente dos EUA, o oponente óbvio na Guerra do Pacífico. Atrás do samurai, as bandeiras dos países do Eixo. Da esquerda para a direita, a Alemanha Nazista, o Império Japonês e a Itália Fascista.
Para se ter um pouco a ideia do nascionalismo japonês nesta época e a dimensão do Colosso nipônico, observem o mapa a seguir. Lembre-se, contudo, que até meados do século XIX o Japão havia se mantido isolado, abrindo-se para a modernização industrial (e ocidental) apenas a partir do final da década de 1860.

Império Japonês em agosto de 1942
A expansão territorial era inevitável diante do desejo de consolidar um império moderno e poderoso. Também parecia inevitável que em algum momento se chocaria com outros impérios. Contra os impérios do Extremo Oriente o Japão saiu vitorioso: Rússia Czarista e China. Durante a II Guerra, o império inimigo era americano.
Guerra de cartazes: a resposta dos EUA a Pearl Harbor
O fim nós sabemos qual foi.

Pense nisso!

A vida virtual é uma loucura! Um mundo novo, sem regras, sem limites, sem conseq... será?


Para quem já nasceu plugado - Orkut, Facebook, Twitter, etc. - o recado é ainda mais sério.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mini-Curso: História e Futebol

Não é muito comum vermos no colégio o formato "mini-curso". Para quem não conhece, é geralmente uma abordagem mais recortada de algum conteúdo e, justamente por isso, mais livre para aprofundamentos.
Renato Brigati, ou apenas Renatão, propôs um belo mini-curso tratando de História e Futebol, mais especificamente nas relações entre a paixão nacional, sociedade e política, abordando com mais vagar dois períodos, a Era Vargas e a Ditadura Militar. Eu, como professor responsável, só posso aplaudir a inciativa e dar meu total apoio. Não por acaso embarquei de cara na ideia do Renato.


Resumo
O Futebol está presente no cotidiano e na alma do brasileiro: jogamos bola nas escolas, nos clubes, nas ruas, nos videogames; vamos aos estádios, assistimos às partidas pela televisão, escutamos as análises do Campeonato Brasileiro pelo rádio... No entanto, viver o futebol dispensa pensá-lo?
Longe de ser apenas um tempo livre, de lazer desprendido do trabalho, o futebol carrega consigo uma série de discursos políticos. A seleção brasileira é motivo de orgulho para os Presidentes da República quando vence um torneio internacional. O brasileiro se une enquanto nação nos períodos de Copa do Mundo, e o nacionalismo chega ao seu nível de exacerbação máximo. Porém, o futebol não é apenas um “ópio para o povo”: grupos marginalizados e oprimidos também encontraram no esporte formas de manifestação contra governos, costumes e instituições ao longo da História do Brasil.
O mini-curso “Futebol, ideologias e resistências no Brasil” é um convite para conhecer o futebol em suas diversas manifestações políticas, já que a bola é mediadora de conflitos e interesses que transcendem o próprio esporte.
E você? Vai fazer parte deste time?


Informações Gerais:
Datas: Dias 21 e 28 de outubro, 4 e 11 de novembro (sempre às sextas-feiras)
Horário: Das 14h às 15h40min
Local: Sala do Prof. Erik (a de sempre!)
Inscrições: Até dia 5 de outubro, pessoalmente com Renato ou Erik

Vagas Limitadas!


Atualização:
Revisão da data - devido a um evento da 3a. série e o fato de este ser o público-alvo do mini-curso, a data de início foi mudada para o dia 21 de outubro, sendo a aula final em 11 de novembro.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

3a. Olimpíada de História XII

Finalmente saiu o resultado da semi-final! Depois de um longo período de espera angustiante, a organização do evento conseguiu verificar os casos de plágio e chamar os convocados para a final em Campinas, na Unicamp.
Infelizmente não foi desta vez que emplacamos a final, ao menos não para duas equipes. Os times SafraRocket (Matheus Mans, Ana Striato e Victória Pytel) e Uno (Ana Flávia Bardella, Viviane Fernandes e Maria Lydia Silva) receberam o comunicado abaixo:

Agradecemos o seu empenho e a sua participação. Infelizmente a sua equipe não alcançou pontuação suficiente para estar entre as 300 convocadas para Grande Final Presencial. Contamos com a sua participação na próxima Olimpíada Nacional em História do Brasil. Parabéns pelo trabalho realizado.

Enquanto a equipe Cavaleiros da Independência (Camila Contrucci, Gabriel Bilesky e Nicholas Muraro) ficaram na lista de espera:

Sua equipe teve uma boa pontuação mas não o suficiente para estar entre as 300 equipes convocadas para a Fase Final. Sua equipe está, assim, em “lista de espera” e pode vir a ocupar uma das vagas na Fase Presencial. As equipes convocadas tem até dia 26 de setembro, 12:00 (horário de Brasília) para confirmar a sua participação, providenciando todos os documentos necessários. No caso de não confirmarem, sua equipe pode ser uma das convocadas. Por favor, leia com a máxima atenção o Manual de Instruções Para as Equipes Finalistas da 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. Os documentos necessários estão fornecidos em modelos em anexo, assim como a leitura de estudo para a Fase Final. Não podemos garantir , infelizmente, que a convocação de sua equipe ocorrerá, mas sugerimos que sua equipe organize-se para tal. Sua posição na lista de espera é 98º lugar.


Sei que não é hábito dos adolescentes se contentarem com menos que a vitória, mas considero o resultado excelente. Foi nossa primeira participação em uma competição totalmente diferente do usual, tivemos que lidar com nosso calendário ultra tumultuado (mais de uma vez aconteceu de termos mais um evento junto com a ONHB) e nunca havíamos feito um "grupo de estudos". Dentro desta perspectiva, não poderia ser melhor. Parabéns!!
Gostaria de agradecer aos 9 bravos olímpicos que aceitaram o desafio de sacrificar algumas horas para estudar história. Foi um prazer e uma honra acompanhá-los. Não sei vocês, mas eu me diverti muito!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma nota sobre o plágio

Depois de comentário de um aluno no Twitter, resolvi escrever algumas linhas sobre o plágio. Nada além de algumas poucas considerações pessoais.
Segundo o dicionário, plagiar é "apresentar como da própria autoria (obra artística, científica etc. que pertence a outrem)". Ou seja, se fazer passar por autor de uma obra que não é sua. E é claro que espera-se com isso algum benefício ou vantagem. Na escola se espera nota, no trabalho uma promoção, na faculdade um título, e assim por diante. Em outras palavras, é um crime fruto da ma fé e do desejo de enganar outras pessoas para benefício pessoal. Eu, pessoalmente, entendo o plágio como roubo. Rouba-se a autoria e "vende-se" como sendo seu.
No entanto, começo a achar que o ato de plagiar está se tornando uma epidemia, uma doença talvez transmitida pelo mosquito da preguiça, porém causada certamente pelo vírus relaxamento moral. Pode parecer piegas, mas me lembro bem de meus pais dizendo que não deveria pegar o que era dos outros, assim como não devia mentir.
Se não me falha a memória, todas as religiões condenam o roubo e a mentira, pois entendem que ambas as atitudes são desagregadoras sociais: colocam em risco o convívio entre as pessoas de uma determinada comunidade, pois geram desconfiança, insegurança. A mesma regra justifica a presença destas condutas como crimes nos Códigos Penais ao redor do mundo e ao longo da história.
Mas quando leio que em uma competição estudantil, cujo prêmio não é nem dinheiro e nem fama,  mais de 500 provas foram acusadas de plágio, como devemos nos comportar?
O mesmo aluno que motivou essa nota apontou para o fato de toda equipe ser orientada por professores e, logo, eles seriam coniventes com as cópias. Eu não teceria tais acusações, pois sei que não é fácil pegar cópias e que, a princípio, os professores devem confiar em seus alunos. Em todo caso, é necessário que se investigue isso.
Por outro lado, penso que estamos sendo, em geral, muito condescendentes com os plagiadores. Qual seria a punição para eles? Não apenas para os competidores da ONHB, mas também para os que copiam trabalhos na escola, no faculdade, na pós-graduação, etc. Será mais uma vez a impunidade a culpada por essa epidemia?

3a. Olimpíada de História XI

A espera pelo resultado da semi-final da 3a. Olimpíada Nacional em História do Brasil está massacrando os nervos dos competidores Brasil a fora.
Inicialmente todos esperavam pelos resultados às 9h, como ocorreu nas fases anteriores. No entanto, havia um comunicado no site informando que os finalistas seriam anunciados às 14h. A alegria durou pouco, pois por volta deste horário surgiu um novo prazo: 16h. Mas agora já não se sabe quando saberemos quem vai para a última fase em Campinas.
Nas redes sociais e nas respostas automáticas a e-mails circula a seguinte mensagem oficial da Equipe Organizadora da ONHB:
O atraso na divulgação dos resultados se dá em virtude de se fazer justiça a correção das gazetas, já que mais de 500 Gazetas foram acusadas de plágio.
Considerando o fato de que a acusação de plágio pode prejudicar seriamente as equipes envolvidas, cada denúncia está sendo apurada pela Comissão Organizadora da ONHB para que sejam confirmadas (ou não).
A Comissão Organizadora pede desculpas pela ansiedade gerada, mas entende agir em benefício dos participantes e lisura no processo de avaliação.
Assim o Site está "fechado" para acessos até que esse processo termine.
O caso é sério. Mas a Equipe Organizadora também é. Portanto, nos resta esperar!

Tempo de Recuperação

Chegamos a mais um período de recuperação, desta vez do 3o. Bimestre.
Peço a todos que estudem previamente, realizem as atividades e compareçam às aulas com suas dúvidas e dispostos a aprofundar os estudos.
Lembro a todos o calendário:
Aula-plantão
23.09 (sexta-feira):
Às 14h: 3a. série
Às 16h: 2a. série

Provas
27.09 (terça-feira):
Às 15h: 3a. série
30.09 (sexta-feira):
Às 15h: 2a. série



Roteiro de Estudos (2a. série)

Os conteúdos necessários para Recuperação são:
  • Mentalidade e cultura burguesa – cap. 18
Os tópicos mais relevantes dentro deste conteúdo são: conceito de liberalismo e progresso, trabalhadores x burguesia, pensamento conservador.
  • Processo de independência do Brasil – cap. 20 e visita ao Museu do Ipiranga
O fio condutor deste conteúdo é justamente a visita ao Museu. Não esqueça de estudar os “antecedentes”, movimentos de insatisfação como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana (ou dos Alfaiates).
 
 
Roteiro de Exercícios
Como já enfatizado na prova bimestral, os exercícios abaixo são baseados em “leitura e compreensão”.
P. 364-365: “Londres e Paris no século XIX: os trabalhadores e a miséria”
P. 411-413: “A independência do Brasil (1984)” e “A independência do Brasil (1933)”
Observação: 1) Note que o roteiro se resume a duas atividades e elas serão cobradas na aula de recuperação. 2) Não deixe de acompanhar a matéria pelo que foi dado em aula e está em seu caderno. Alunos que eventualmente fizeram o exercício das páginas 264-365 como atividade extra tragam-na na aula.


Roteiro de Estudos (3a. série)

Os conteúdos necessários para a Recuperação do 3º Bimestre são:
  • II Guerra Mundial – cap. 5, un. 5 
Os tópicos mais relevantes dentro deste conteúdo são: as questões ideológicas (nazi-fascismo x comunismo), antecedentes da II Guerra, política de alianças, acordos internacionais para encerramento da Guerra. 
  • Era Vargas – cap.7, un. 5 
Os tópicos mais relevantes dentro deste conteúdo são: Estado Novo (1937-1945), política trabalhista, processo de industrialização e participação brasileira na II Guerra Mundial. 
  • Guerra Fria – cap. 1, un. 6 
Os tópicos mais relevantes dentro deste conteúdo são: Plano Marshall e reconstrução do Pós-Guerra, definição ideológica da Guerra Fria e formação de blocos antagônicos (capitalistas x comunistas), conceito de Paz Armada. 

Roteiro de Exercícios: 
II Guerra Mundial: 
P. 478-479: 1 a 3, 4, 5 e 9. 
Era Vargas: 
P. 509: "Estudo do Texto" e questão. 
P. 510-516: 6, 19 e 25. 
Guerra Fria: 
P. 530-533: 1, 3, 6 e 7. 

IMPORTANTE: A aula de recuperação tem caráter de plantão de dúvidas, portanto é fundamental que o aluno compareça munido do Livro Didático, exercícios resolvidos e estudo previamente realizado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

3a. Olímpiada de História X

É com muita alegria e orgulho que informo que todas as nossas 3 equipes superaram a 4a. Fase da ONHB e estão na semi-final. Esta é a última fase on-line, depois só lá na UNICAMP!
Nesta 5a. Fase o desafio é "apenas" uma Tarefa, e não mais as questões de múltipla escolha:
"(..) ler e avaliar as “Gazetas do Jovem Historiador” enviadas pelos colegas de todo o Brasil. Todas as equipes que fizeram a tarefa da Quarta Fase receberam 10 Gazetas para ler e avaliar, de acordo com os critérios estabelecidos. As equipes que não enviaram a tarefa estão concorrendo às 300 vagas na final com os pontos que fizeram até aqui, mas não poderão ler e avaliar as gazetas nem receberão a pontuação pertinente às gazetas."


Rumo a Campinas!!



P.S. Pelo que entendi participam da 5a. Fase 2.045 equipes, mas passarão apenas (!?) 300.

sábado, 10 de setembro de 2011

Cobertura da V SINU

Hoje fui ao Colégio São Luis "acompanhar" os alunos do Sanfra na V SINU. "Acompanhar" é um termo bonito para "passear", afinal eu não precisava fazer nada. Todo mundo estava entretido em seus respectivos conselhos e atuando dedicadamente nos debates. Nossos quase 20 alunos estavam espalhados por todos os 5 "conselhos/comitês": Conselho de Segurança (CS), Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Organização Mundial do Comércio (OMC), Conselho de Desenvolvimento Sustentável (CDS) e o Comitê de Comunicação (CCOM).
Eu achei a Simulação tão divertida que acabei ficando mais do que o esperado. Cheguei bem no início dos trabalhos da tarde, às 13:30, e fui embora às 17:30. Só lamentei não estar no Ensino Médio para poder participar!

Abaixo algumas fotos. Mas já adianto, não sairam tão boas. Em todo caso, divido a culpa com a máquina fotográfica.
Ah, e peço desculpas aos que não apareceram nas fotos. Eu não tinha muitas opções de ângulo.

Reunião do ACNUR. Sob as setas Fernanda, Avileis e Carolina

Dois dos jornalistas do CCOM: Gorni e Mans

Reunião do CDS. Sob a seta e todo sorridente: Jean

Reunião do CS. Ao centro ficavam os 5 membros permanentes.

 
Em meio a uma "crise", os delegados votam no CS. Sob as setas: Gonzalez e Bilesky


Na reunião da OMC aparecem na foto Victor, Marília e Natália. No centro e praticamente de costas, Dênis, e no cantinho à direita, Paula.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Para rir!

Esqueça um pouco o rigor histórico e aproveite a fantasia surreal: a Independência na era do Facebook!



Se alguém quiser, estou à disposição para discutirmos a história, mas aproveite também a piada.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Das efemérides

Palavrinha estranha esta. Efemérides vem tanto do grego quanto do latim. Os gregos entendiam por este termo algo relativo ao cotidiano, ao dia a dia, ou à lembrança desse acontecimento, enquanto que o romanos deram outro entendimento, mais prático. Para estes as efemérides eram o registro diário dos acontecimentos, um memorial. De modo que este movimento de anotar os acontecimentos para futura lembrança está profundamente ligado à ideia do cronista.
Veja, a crônica atualmente é um gênero literário, mas que ainda guarda algo de seu sentido original. Seu radical vem de cronos, ou seja, tempo. Assim, o cronista era aquele encarregado de anotar as efemérides, os acontecimentos do dia a dia. Claro que não se tratavam de quaisquer acontecimentos, mas particularmente os ligados aos reis e demais figuras públicas de importância social incontestável. Justamente por isso que o cronista, visto como o avô dos historiadores, foi caindo no esquecimento. Hoje em dia anotar apenas os acontecimentos ligados aos poderosos não interessa à história.
Contudo, ainda temos algo destas épocas, uma mania em rememorar grandes marcos, em quase comemorar ou celebrar de tempos em tempos algum evento entendido como importante. Quem mais gosta de efemérides nos dias atuais e no universo dos estudantes é, sem dúvida, o vestibular.
Os vestibulares adoram lembrar "grandes eventos" e aproveitar esta lembrança nas provas de história. Tanto é que a maior parte dos professores veste sua fantasia de vidente e tenta adivinhar entre as inúmeras possibilidades, o que será alvo da FUVEST, ou da Unicamp, ou...
Nós temos neste ano, por exemplo, 50 anos da Construção do Muro de Berlim, 50 anos da Renúncia do Presidente Jânio Quadros, mas, mais recente, temos os 10 anos do 11 de setembro.

Foto: Steve Ludlum/The New York Times
O "11 de setembro" é daqueles acontecimentos que se transformaram em marco instantâneo. Todos foram unânime em dizer que o mundo mudara depois dos atentados às Torres Gêmeas. Avaliações que variaram entre alarmismo, desespero e precipitação se espalharam pelo mundo nos anos seguintes. A verdade é que ainda estamos um pouco longe de reflexões mais equilibradas e despidas de tanta paixão, mas 10 anos depois muita coisa já emergiu daquele primeiro oceano de islamofobia, de guerra ao terror e violência como resposta à violência.
Por isso, recomendo a leitura do Especial 11 de Setembro do Estadão. Vídeos, reportagens, comentários, fotos, podcasts, infográficos compõem este esforço de dar conta de toda a complexidade decorrente de um evento que durou algumas horas e impactou a todos por anos (até o momento, por 10 anos).




P.S. É claro que vocês podem ler qualquer outro "especial". Ou melhor, o ideal seria ler mais de um. por isso, Vejam ainda:

FOLHA
BBC
VEJA

A Carta Capital parece não ter feito um "especial" num único link, mas há muitos artigos, reflexões e comentários interessantes.
O mesmo acontece com a Le Monde Diplomatique Brasil, mas a busca por 11 de setembro trás artigos antigos muito bons.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A SINU está chegando

É nesta sexta-feira a abertura da SINU, a simulação das Nações Unidas organizada pelos alunos do Colégio São Luis. Aos quase 20 participantes do Sanfra, boa sorte!
Não esqueçam de estudar as regras do jogo e consultar a programação. Para vocês, o evento começa às 16h da sexta-feira, dia 9 de setembro, com credenciamento.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Unesp

A Universidade Estadual Paulista (UNESP) abre hoje as inscrições para o vestibular 2012. São oferecidas 156 opções de carreiras em 19 campi espalhados pelo Estado de São Paulo e a seleção dos candidatos é feita por meio de provas em duas fases:
1a. Fase: 6 de novembro
2a. Fase: 18 e 19 de dezembro

Maiores detalhes no Manual do Candidato AQUI


3a. Olimpíada de História IX

Acabamos de superar a 3a. Fase da ONHB cuja prova era mais extensa e mais complexa que as duas anteriores. As questões originais, inteligentes e bem elaboradas continuam desafiando os competidores a um trabalho de equipe bem coordenado e leituras cada vez mais atentas. Das mais de 20mil equipes restaram 5.118!
Nossas 3 equipes estão na 4a. Fase que começa oficialmente hoje e deverão responder até 14 questões de múltipla escolha e realizar a tarefa solicitada até o dia 10 de setembro, sábado, às 23:59.
O grande desafio desta fase é, sem dúvida, a tarefa que

propõe às equipes o desafio de preparar uma primeira página de jornal (que batizamos de Gazeta do Jovem Historiador) com notícias que incluem eventos relacionados à Olimpíada além de outras notícias que a equipe tem que trazer a partir de uma pesquisa que inclui entrevistar trabalhadores e fotografar locais de trabalho. Pedimos especial atenção a esta Tarefa, pois ela será de fundamental importância para a realização da Fase 5. As equipes que não realizarem e/ou não enviarem a sua “Gazeta do Jovem Historiador” serão seriamente prejudicadas, pois não pontuarão ao longo da Fase 5.


Dá-lhe trabalho!
Boa sorte a todos!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desculpas

Peço a todos um pouco de compreensão para a falta de atualizações no blog.
Semana de provas começando, a seguinte será de correções e fechamento de notas. Tudo isso tem me mantido (contra minha vontade!) um pouco longe do blog.
Em breve voltaremos à nossa programação normal!

Abraços