segunda-feira, 16 de abril de 2012

Novidades na Biblioteca

Os professores de História propuseram à Biblioteca do Colégio a compra de oito novos títulos e "para a noooosa alegria" todos os oito foram comprados e já estão disponíveis para empréstimo.

As obras sugeridas compõem a Coleção “Revoluções do Século 20” coordenada pela historiadora Emília Viotti da Costa e editada pela Editora UNESP. A proposta desta coleção consiste em reunir historiadores e cientistas sociais de posições políticas diferentes para tratar dos mais diversos movimentos revolucionários do século XX, desde a Revolução Russa de 1917, considerada a mãe de todas as revoluções sociais desse século.
Basta um rápido olhar para notar que a Revolução Argelina dialoga com a atual “Primavera Árabe”, ou que a Revolução Iraniana permanece atual e atuante frente às pretensões nucleares do Irã, ou ainda que compreender a Revolução Chinesa é de suma importância para analisarmos com segurança a nova “potência” mundial. A coleção ainda dedicou especial atenção aos movimentos Latino-Americanos, lembrando-nos, brasileiros, que pertencemos a este universo político-cultural e carecemos de maiores conhecimentos a este respeito.
A coleção conta com 17 volumes, mas por ora foram adquiridos oito títulos considerados básicos. Aliás, básico também é o formato da coleção: pocket books (10x19cm) com algo entre 100 e 180 páginas.

Os livros estão esperando por vocês!


1. As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético
Reis Filho, Daniel Aarão

"O movimento em favor de uma mudança radical ganhava um número cada vez maior de participantes, em várias partes do mundo, culminando na Revolução Russa de 1917, que deu início a uma nova era. O processo revolucionário no início do século XX, sob inspiração de socialistas e comunistas, transcendia as fronteiras da Europa e da América e o caminho seguido pela União Soviética alarmou alguns e serviu de inspiração a outros, provocando debates e confrontos internos e externos que marcaram a história do século XX. Com o fim de guerra fria e o desaparecimento da União Soviética é possível reavaliar os acontecimentos."


2. A Revolução Chinesa 
Pomar, Wladimir

"A Revolução Chinesa, em 1949, ampliou o bloco socialista e forneceu novos modelos para revolucionários em várias partes do mundo. Com a participação da China em instituições até recentemente controladas pelos países capitalistas, talvez seja possível dar início a uma reavaliação mais serena dos acontecimentos. Essa Revolução que intriga o Ocidente e as reformas promovidas pelo regime a partir de fins do século XX impõem a tarefa sempre renovada de esclarecer o perfil e os rumos dessa epopéia ainda não terminada."


3. A Revolução Cubana 
Ayerbe, Luis Fernando

"Nesta obra, a abordagem do processo histórico cubano toma como referência o contexto vivenciado pelos atores da revolução, considerando suas opções e decisões à luz dos dilemas apresentados pela realidade de uma época marcada por fortes constrangimentos externos originários da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Será essa a base da reflexão sobre os desafios atualmente colocados para a continuidade do processo iniciado nos anos 50. Na ocasião, uma profunda reestruturação interna da economia e sociedade cubanas e o desafio à hegemonia dos EUA sobre a América Latina, cujos países haviam iniciado um processo de industrialização voltado para o mercado interno, visando ao atendimento de prioridades nacionais, passa a receber pressões externas em favor da abertura das economias à penetração do capital estrangeiro e à instalação de filiais de empresas multinacionais."

4. A Revolução Mexicana 
Barbosa, Carlos Alberto Sampaio

"O século XX no México começa efetivamente com a Revolução Mexicana. Foi a primeira revolução com claro cunho social a acontecer na América Latina nesse século. Existem muitas razões para se refletir sobre esse singular acontecimento na história mexicana e latino-americana. Em primeiro lugar, por que deu origem a um regime estável e duradouro. Tal situação fica mais evidente se compararmos o México a outros países do sul do continente que, ao longo do século XX, passaram por golpes militares e regimes de exceção."



5. A Revolução Portuguesa 
Augusto, Claudio de Farias

"O mais recente título da coleção Revoluções do Século XX apresenta ao leitor o movimento de maior importância da história recente de Portugal. Mais conhecida como a Revolução dos Cravos, o levante iniciado em 25 de abril de 1974 pôs um fim ao regime de António Salazar, responsável por uma das mais duradouras ditaduras que se tem notícia no mundo ocidental.
Nesta sucinta e didática obra, Claudio de Farias Augusto narra todo o processo revolucionário, apontando para as alianças construídas para enfraquecer o salazarismo e remontando, inclusive, a própria origem do governo do ditador. Deste modo, o autor deixa evidente como a Revolução dos Cravos foi capaz de estabelecer um ambiente efetivamente democrático, delineando um novo futuro para o povo português."


6. A Revolução Venezuelana 
Maringoni, Gilberto

"Em A Revolução Venezuelana, da coleção Revoluções no século 20, dirigida pela profa. Emília Viotti da Costa, o autor esclarece que os eventos tratados integram um processo político ainda em curso, o que torna a maioria das conclusões alinhavadas imersas no movediçio terreno do tempo imediato, e se pergunta: houve de fato uma revolução na Venezeula no fim do século XX ou há nesse país um processo desse tipo no início do século XXI? Responder a essa questão é a proposta de Maringoni, repassando os principais momentos e atores do cenário venezeulano e as alterações na correlação de forças interna, com suas conseqüências no plano internacional, em particular no latino- americano."


7. A Revolução Iraniana 
Coggiola, Osvaldo

"No fim de 1978, as ruas de várias cidades do Irã enchiam-se de manifestantes que reclamavam o fim do governo, uma monarquia encabeçada pelo xá Mohammed Reza Pahlevi. A ação repressiva do Exército e da polícia, fiéis ao regime, não conseguia deter a determinação dos manifestantes, massacrados às centenas, na evolução de um processo revolucionário que se baseava nos ensinamentos de um personagem religioso do século VII, o profeta Maomé. Ao qualificarmos de "iraniana" uma revolução que o mundo se acostumou, ideologicamente, a chamar de "islâmica", sublinhamos suas múltiplas raízes históricas e políticas, que o obscurantismo "racionalista" pretende ocultar mediante uma simplificação absoluta, posta, atualmente, a serviço de uma cruzada mundial contra o "terrorismo islâmico, último álibi político-ideológico do velho imperialismo capitalista."

8. A Revolução Argelina 
Yazbek, Mustafa

"A Argélia representava para o Estado francês, até meados do século XX, uma enorme extensão de terra ocupada por algumas tribos primitivas de árabes e berberes, a maioria deles muçulmanos. Um território onde todas as melhorias existentes deviam ser tributadas ao poder da França. Movidos pela forte onda nacionalista que percorreria o mundo árabe e culminou com a ascensão do pan-arabismo nasserista ao poder no Egito, os argelinos lutaram quase dez anos pela independência, conquistando com ela sua dignidade nacional e uma maior autonomia no controle do destino de seu próprio país."'





Importante: todas as sinopses foram citadas entre aspas, pois constam do site da Editora UNESP.

2 comentários:

  1. E lá está a indecifrável Revolução Mexicana. Depois que eu saio ela aparece...

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    1. Mans, de certa forma você motivou esta solicitação!

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