quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sugestão de leitura: FUVEST 2012

Passado o ENEM todos os olhares se voltam para a prova da FUVEST, cuja prova da 1a. Fase está marcada para o dia 27 de novembro. Serão 90 questões de múltipla escolha! É claro que todo mundo gostaria de saber exatamente o que vai cair, mas isso não é possível. A alternativa é começar a apostar na probabilidade. Seguindo tendências - apesar de a FUVEST não ter muito este hábito - cursinhos e a mídia em geral começam a fornecer materiais focados nas atualidades ou nas efemérides, como já tratei aqui outras vezes.
O jornal O Estado de S. Paulo, por meio de seu caderno voltado para educação, o Estadão.edu, lanção um material beeem interessante:


Trata-se de um especial multimídia com os eventos "mais significativos de 2011" com dicas de professores do Cursinho da Poli e do Objetivo sobre o que torna esses temas importantes (tudo é relativo!) e como eles podem cair na prova.
Obviamente, vale o click!

4 comentários:

  1. "É claro que todo mundo gostaria de saber exatamente o que vai cair, mas isso não é possível. "

    Na Fuvest não mesmo, mas no ENEM...

    http://www1.folha.uol.com.br/saber/996909-mec-admite-que-alunos-tiveram-acesso-a-9-questoes-antes-do-enem.shtml

    Lá vamos nós de novo.

    PS: Lembra do que conversamos ano passado sobre o ENEM, Erik? Agora some isso à pré-candidatura do Haddad à prefeitura de SP.Temos isso aqui:

    http://presidente40.folha.blog.uol.com.br/

    Ah, como seria bom, o mundo utópico em que a preocupação maior não fosse blindar o ministro, mas sim evitar que essa palhaçada se repita pela 3 vez seguida...

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  2. Krisman,

    É claro que não vou dizer que você estava torcendo por isso, mas imagino que ficou "sorridente" ao ver que houve problema novamente com o ENEM, não é?
    Também tive o péssimo sentimento de "putz, de novo?!", no entanto é estatisticamente quase impossível não apresentar algum problema. Espalhado por um "continente", com organização inevitavelmente não centralizada e 5mi de inscritos, fica bem difícil qualquer controle. Por ora, até parece uma questão menor. Por ora... Perto dos erros de 2009 e 2010 a coisa parece simples, até o momento.
    Quanto à postura do governo em blindar o Haddad, creio que era previsível. Seria o mesmo com qualquer governo e em qualquer instância (e também seria o mesmo se se tratasse de um cenário corporativo). E estou pra te dizer que não vejo como um problema, contanto que não tentem maquiar resultados ou adulterar informações. Se para blindar o ministro o pessoal vai agir mais rápido, olha, me parece bem positivo.
    Sei que você gosta de comparar com os vestibulares do estado de São Paulo. E mais uma vez vou lhe dizer, compare o tamanho. Acho que a FUVEST é 25 vezes menor.
    Para concluir, meu problema com o ENEM não é a execução nem o formato, mas o objetivo. Não era um vestibular, não foi pensado para ser.

    Abraço

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  3. Erik,

    Não fiquei sorridente. De maneira alguma. Voce sabe que tenho vários amigos prestando vestibular agora e dependem desse resultado.
    O sentimento que tive, não foi um "putz, de novo", tampouco. Foi um sentimento de "é claro que isso iria acontecer". Não pelos eventos maiores que aconteceram nos ultimos anos, mas pela bagunça e despreparo nos pequenos detalhes que pude notar ao fazer a prova.

    Dizer que o ENEM é 25 vezes maior que a Fuvest, de maneira alguma, desculpa os erros cometidos na organização desta prova. Desde a pessima distribuição dos locais de prova( que ano passado praticamente não foi noticiado, mas houveram varios casos, eu inclusive, assim como no ENEM 2009), até despreparo dos fiscais que não sabiam responder perguntas dos candidatos, que estavam respondidas até mesmo na capa do caderno de provas.

    Sim, adoro comparar com vestibulares "menores" e com grande prestigio. Por que? porque fiquei admirado com a capacidade de organização deles. Pessoal preparado etc. Sabe quem trabalha como fiscal da Comvest? Alunos daqui, que se candidatam no site. O cara que foi meu fiscal quando passei na unicamp é um veterano da comp. Ele comentou das instruções precisas que recebeu para aplicar as provas.

    Alguns anos atras, vazou a prova de redação da Unicamp. Eles anularam o vestibular e fizeram outro, assim como o Enem. Por isso mesmo, não estou dizendo que essas coisas são impossiveis de acontecer em um vestibular como a Fuvest, mas que o despreparo em relação ao Enem está em todos os níveis do MEC, desde a montagem das provas( Eu nunca confiei no primeiro gabarito divulgado pelo MEC do ENEM, eles sempre tem que corrigir varias questões para ficar certo), até a aplicação das provas, com fiscais extremamente despreparados.

    É fato o grande conflito de interesses em torno do sucesso do ENEM, e que é, até mesmo aceitavel proteger o candidato do PT. Ele não pode ser culpado pelo vazamento. Ele era o maior interessado no sucesso da prova. Não comentei do Haddad para denunciar ou protestar contra o jogo de interesses do ENEM. Comentei simplesmente, para lembra-lo de quando discutimos exatamente sobre isso. E realmente, olha o resultado? O maior feito do MEC nos ultimos anos, abriu espaço para o crescimento politico do Haddad, tanto que agora ele é pre-candidato à prefeitura de SP.
    É obvio que o PT quer protege-lo ao maximo.

    Discordo de voce, quanto ao seu problema com o Enem. Para mim, o objetivo do Enem, enquanto um vestibular unificado que permite uma maior mobilidade de estudantes entre as federais é genial. Todavia, o formato precisa ser repensado, tenho sérias duvidas quanto a capacidade de avaliação do exame, e principalmente, a execução precisa ser completamente reorganizada.

    É um exame grande que está sujeito a eventos deste tipo? É. Poderia ter mecanismos para evitar tantos erros? Sem duvida.

    Vestibulares de 140 mil inscritos como é o caso da Fuvest comprovam isso.
    E se 140 mil é pouco em relação ao ENEM, paciencia. Mas eu ainda apostaria alto na confiabilidade e organização de um vestibular aplicado pela Fuvest para 5.6 milhoes de estudantes.

    De qualquer maneira, espero que não cause prejuizo aos vestibulandos que são os mais interessados no assunto.

    Abs.

    PS: Novamente, desculpe o meu portugues, parece que cada vez que calculo uma integral, esqueço uma regra de acentuação e/ou pontuação. =/

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  4. Krisman,

    Se os cálculos têm prejudicado a ortografia pelo menos não tiraram sua vontade de escrever!!
    Como já disse outras vezes, concordo com você quanto aos problemas e a necessidade de evitá-los. De modo algum aplaudo uma sequência de 3 anos com problemas que prejudicam apenas os alunos.
    No entanto, creio que discordamos quanto às "causas" e os objetivos do ENEM. Você tem razão ao dizer que a falta de organização é um problema solucionável. Os exemplos da Fuvest, Comvest, Vunesp e outras instituições organizadoras de concursos mostram isso. Porém, ao meu ver, o gigantismo do ENEM e seu crescimento rápido não permitiram que a organização se consolidasse. Não é uma desculpa, é apenas uma constatação.
    De 2009 para cá, aproximadamente, a prova deixou de ser uma exame para diagnóstico e tornou-se um concurso de ingresso para as universidades federais (até o número de questões teve de aumentar). Com isso o número de inscritos mais que dobrou. A organização, nestas dimensões, só pode ser descentralizada, contudo não acompanhou a cobertura de todo o território nacional. Logo, o exame virou vexame.
    Não só o tamanho beneficia uma Fuvest, mas também a relação tempo e velocidade de crescimento. Eu vejo como se fosse o crescimento urbano: o ENEM cresceu como São Paulo, em 1890 com 75mil habitantes, em 1910 com 500mil e meio milhão menos de 20 anos depois. Não tem como dar conta de toda a infraestrutura.
    O que quero evitar é o pensamento segundo o qual bastaria entregar o ENEM para a Comvest ou Fuvest e tudo estaria resolvido. Acho ilusório.
    Talvez se a ampliação do exame tivesse sido mais gradual, ou se o Inep tivesse buscado parcerias regionais mais eficazes, não sei...


    Abraço



    P.S. Quanto ao gabarito, a Fuvest também tem seu gabarito questionado com muito frequência. Mas em geral eles se recusam a alterá-lo.

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