
Além disso, foi uma prova de Brasil, feita para brasileiro. Os temas internacionais foram tratados também sob uma perspectiva nacional, no que interessava aos jovens daqui (ao contrário da FUVEST do ano passado!): redes sociais, sociedade da informação e relação com o mundo do trabalho, por exemplo.
Poderia ter sido mais difícil? Sempre pode. Mas talvez um maior grau de dificuldade tornaria o ENEM ainda mais cansativo. Considerando que o exame se transformou em um híbrido, entre a avaliação do Ensino Médio e a seleção para vagas nas universidade, seria um bocado incoerente selecionar com base no critério de resitência: "tem vaga assegurada quem sobreviver à prova".
Da minha parte digo sem pudores, História não é para ser difícil, é para ser presente, viva, palpável e parte do cotidiano. Não é necessário que todos os alunos saiam do Ensino Médio jovens especialistas em Roma Antiga ou Baixa Idade Média. Assim como não sei como trabalhar com Matrizes e Determinantes e ainda assim vivo bem, ninguém precisa conhecer em detalhes a França Medieval para ser brasileiro.
Concordo plenamente com seus comentários sobre os itens de História no ENEM 2011 e, principalmente, sobre seu posicionamento sobre o ensino/aprendizagem de História.
ResponderExcluirUm abraço,
Marcelo Afonso
Concordo plenamente com seus comentários sobre os itens de História no ENEM 2011 e, principalmente, sobre seu posicionamento sobre o ensino/aprendizagem de História.
ResponderExcluirUm abraço,
Marcelo Afonso