terça-feira, 31 de agosto de 2010

Recado

Pessoal,

Gostaria de pedir desculpas pela demora em devolver atividades corrigidas neste bimestre. Acabei me enrolando com o calendário mais curto e parte das atividades das 2a. séries só conseguirei entregar junto com as provas.
Além disso, peço desculpas especificamente à Isadora, do 3A, pela confusão com a atividade. Acabei de encontra-la numa outra pasta.

Abraços,
Erik

Vargas e as leis trabalhistas

Como atividade avaliativa foi trabalhado em sala de aula o discurso de Getulio Vargas abaixo:

Propaganda do governo durante o Estado Novo
“Trabalhadores do Brasil: ouvi com particular agrado a eloqüente e expressiva saudação que o ministro do Trabalho, em vosso nome e a vosso pedido, acaba de me dirigir. Melhor do que em palavras de agradecimento, testemunho-vos o meu apreço, compartilhando das vossas comemorações do ‘Dia do Trabalho’, assim reafirmando o sentimento de cooperação e confiança mútua que temos mantido, inalteravelmente, na solução dos problemas sociais. Desde 1930, conservamos a mesma linha de ação, e, sempre que surgiram obstáculos e dificuldades, os trabalhadores manifestaram ao Governo Nacional, de modo inequívoco, a sua confortadora e espontânea solidariedade, numa eficiente atitude de repulsa aos surtos de anarquia e aos golpes extremistas. (...) Elaboramos e executamos, com a cooperação ativa das classes produtoras, a nossa adiantada legislação social, que, a um tempo, garante os direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento econômico do país. (...) Significativamente, reservou-se para o dia de hoje a assinatura das leis criando a Justiça do Trabalho, os refeitórios populares e as escolas de ofícios nos estabelecimentos industriais. (...)”.
Discurso de Getúlio Vargas no Dia do Trabalho, 1º de maio de 1939.

A questão dizia:
Com base no texto e em seus conhecimentos explique as relações existentes entre o Estado Varguista, a política trabalhista e o culto à imagem de Vargas como o pai dos “pobres”.

Não se tratava de uma atividade complexa. O discurso de Vargas é bem claro e o conteúdo mais específico havia sido dado em aula. No entanto, era importante prestar atenção a alguns detalhes.
1. A data do discurso: Dia do Trabalho e 1939. Ou seja, o presidente fazia uso de uma data comemorativa, tradicionalmente de protestos ou, ao menos, para relembrar lutas passadas, para anunciar leis e medidas governamentais favoráveis aos trabalhadores. Ao mesmo tempo, devemos notar que tratava-se de plena ditadura do Estado Novo, cuja política trabalhista possuía inspiração fascista e desejava aproximar os trabalhadores do governo a fim de afasta-los das organizações de esquerda.
2. Vargas elabora seu discurso no sentido de enfatizar que ele, o presidente, acolhe pedidos e oferece leis para o bem da coletividade. Não há luta política e sim o esvaziamento dela.

É isso.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Download no site do Colégio

Pessoal da 2a. série,

Espero ter conseguido fazer o upload daqueles slides no site do Colégio. Não me pareceu tão simples como fora prometido, mas... Preciso que vocês verifiquem se o arquivo em .pdf está disponível para o download.
Por favor, assim que possível me dêem uma resposta.

Abraços


Atualização: Agora consegui! Aleluia!!

Atualização 2:
Aleluia! Aleluia! Os slides estão para download no site do colégio

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Atendendo a pedidos

Apesar da demora em postar, não poderia deixar de colocar no blog um lembrete a respeito do vestibular da Unicamp: INSCRIÇÕES ABERTAS!!
De acordo com o site da Comvest
Os candidatos terão até o dia 8 de outubro para se inscrever, utilizando o formulário de inscrição disponível nesta página. A taxa de inscrição é de 120 reais. O Vestibular Unicamp 2011 oferece 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). O Kit do Vestibulando (Manual do Candidato e Revista do Vestibulando) é gratuito e deve ser consultado. Todos os programas exigidos para a realização das provas estão disponíveis no Manual do Candidato e na Resolução GR37/2010.
Pelo jeito não era só o Krisman que estava ansioso pelas inscrições da Unicamp.  Deu na homepage da universidade hoje: Vestibular 2011 recebe 3 mil inscrições até 16h30. Eu concordo que não se deve deixar para última hora, mas ansiedade é um perigo!


P.S. Quanto ao pedido da Camila, bom, se eu entendesse o novo site do colégio eu até poderia publicar um tutorial. Estou tentando até agora agendar uma sala multimídia, mas quem disse que encontro o caminho no site?!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Testem e me contem...

Pessoal,

Li uma reportagem no Boletim da Agência FAPESP a respeito de um projeto multidisciplinar desenvolvido por pesquisadores da UNESP, UFSCar, USP e Ipen reunidos no Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC) e no Instituto Nacional de Ciência dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN). Essa turma toda bolou um jogo on-line chamado Ludo Educativo reunindo conteúdos de química, física, matemática e biologia.
Sendo bem sincero, não tive tempo de testar o jogo. Mas ficaria bem contente se alguém aí topasse o desafio para depois me contar o que achou. Eu fiquei especialmente curioso depois de ler entre os comentários disponíveis no site a declaração de um rapaz chamado Roberto de Paula Jr.:
Melhor jogo que já joguei na minha vida!
 Ou o Ludo Educativo é fantástico ou o cara não jogou muita coisa na vida... Prefiro ficar com a opinião de outro usuário, para quem o jogo é uma bom jeito de revisar o conteúdo do Ensino Médio.



P.S. Basta fazer o login com seu e-mail e jogar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

História e humor

Há alguns dias estava conversando com a Profa. Sacay a respeito do uso de charges e quadrinhos em atividades escolares. Estávamos comentando que para Biologia a situação era razavelmente confortável, pois são muistos os bons cartunistas que se dedicam a fazer rir a partir das ciências. Fernando Gonsales, autor das tirinhas do Niquel Nausea, é figura conhecida dos vestibulares e exames nacionais. Talvez parte do sucesso do cartunista seja por ser ele próprio ser biólogo.
O mineiro Henfil nasceu em 1944 e morreu em 1988.
É claro que podemos usar as charges políticas e sociais do começo do século XX ou a vasta e genial produção de Henfil, com suas críticas ácidas à sociedade brasileira e à Ditadura Militar, apenas para citar um exemplo. Mas, infelizmente, eu não conheço nenhum cartunista nacional em atividade que se dedique a fazer piada com base em fatos ou personalidades da História. Ou seja, de modo geral os cartuns têm rendido apenas questões de "atualidades".



No entanto, meio que por acaso, vi no Kibe Loko esta charge brincando com o Egito antigo. E nem precisa entender muito de História para entender a piada!

O papel higiênico eterno...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quanto vale?

Não sei se vocês estão acompanhando, mas os jornais estão dando uma considerável atenção para o projeto de pagar aos alunos participarem das aulas de reforço. A ideia toda é a seguinte: os melhores alunos do Ensino Médio ganharão uma ajuda de custo de uns 100 reais para ajudar os alunos do Fundamental com dificuldades em matemática. Estes, por sua vez, ganhariam R$ 50,00 para participarem. Simples, não? Não.
Muitos educadores partiram para o ataque acusando o governo do estado de São Paulo de mercantilizar a educação. Ou seja, ao tentar "comprar" o interesse dos alunos faria do ensino um grande comércio. Eu concordo plenamente. Mas e vocês, o que pensam? O compromisso de vocês tem preço? Quanto vale sua vontade de estudar?
A Folha de S. Paulo fez uma enquete e 91% dos participantes é contra a medida. O resultado da polêmica não demorou a surgir:



Mas vejam bem! Estamos em ano eleitoral e polêmicas raramente são bem vindas. Por isso o Governo de São Paulo decidiu ADIAR o projeto, o que é muito diferente de DESISTIR da ideia.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A década de 1930 sob outro olhar

Em ano de Copa, querendo ou não, o futebol é pauta recorrente. No caso do Brasil, então, até sem campeonato mundial o "esporte bretão" é assunto constante.
Nas aulas deste bimestre começamos a ver com a 3ª série a década de 1930 no Brasil, ou seja, o fim da chamada República Velha e o início da Era Vargas. No entanto, não devemos perder de vista que o cenário internacional não pode ser separado do contexto nacional e, ao mesmo tempo, este panorama envolve várias faces da política e da sociedade. É aí que se encaixa o futebol.
Marco Antonio Villa, historiador e professor da UFSCar, escreveu um interessante artigo para a Folha de S. Paulo em 18 de abril deste ano. A proposta era abordar a primeira Copa do Mundo no contexto mundial da época, ou seja, "um torneio abalado pela Depressão", como o autor chamou seu texto.

A história das Copas começa assombrada por uma grande crise econômica. O crash da Bolsa de Valores de Nova York, em outubro de 1929, avançou rapidamente para além das fronteiras dos EUA e comprometeu o primeiro Mundial de futebol profissional.
Os efeitos da crise dificultaram a participação dos países europeus, insatisfeitos com a escolha de uma sede do outro lado do Atlântico. Bicampeão olímpico, o Uruguai recebeu da Fifa a incumbência de organizar a Copa de 1930. Resultado: um torneio sem eliminatórias, com apenas 13 seleções, das quais só quatro eram europeias (Romênia, França, Iugoslávia e Bélgica).
E decidido por dois sul-americanos, o próprio Uruguai e a Argentina. A primeira final de Copa do Mundo atraiu mais de 90 mil espectadores, o maior público para um jogo de futebol na América do Sul até então.
Seleção Brasileira de 1930
O Brasil não passou da primeira fase. Uma briga entre cariocas e paulistas -rivalidade que marcou a seleção brasileira durante meio século- impediu a convocação de atletas que atuavam em São Paulo, com exceção do atacante Araken. (...)
O impacto da Grande Depressão se estendeu pelos anos 30. Na América Latina, países como Argentina e Brasil vivenciaram profundas mudanças políticas, um reflexo da crise.
A URSS, então único país socialista, foi menos atingida porque tinha pequena participação no comércio internacional.
A África também foi afetada pela crise. A produção de gêneros agrícolas e a exploração de minerais, bases econômicas das colônias, tiveram seus preços sensivelmente rebaixados.
Desde 1919, após o tratado de Versalhes, o continente, excetuando a Libéria, o Egito (independente em 1922) e a Etiópia, era domínio quase exclusivo de Inglaterra e França.
A Alemanha perdeu todos os seus territórios após a derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em uma nova partilha decidida pela então recém-criada Sociedade das Nações, antecessora da ONU (Organização das Nações Unidas).
Para a nova entidade, os povos africanos não eram "capazes de se dirigir por si mesmos nas condições particularmente difíceis do mundo moderno".
Portanto França e Inglaterra tinham recebido a tutela provisória das colônias até que elas pudessem caminhar sozinhas.
Tal decisão da Sociedade das Nações firmou o princípio de que a relação entre colonizador e colonizado não era um fim em si mesmo, mas um caminho que preparava os povos africanos para sua independência.
Reparem que o autor relaciona o início da década de 1930 com os resultados da Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, o Neo-Colonialismo europeu que continuava forte e atuante na África, e a Crise de 1929. No caso da América Latina, as mudanças políticas ficariam ao cargo de governos autoritários e de contornos mais ou menos fascistas - no caso brasileiro e argentino -, tendência que também é observável na Europa: Alemanha nazista, Itálica fascista, Portugal salazarista, Espanha franquista.
Ao mesmo tempo, Villa tem em mente a Segunda Guerra Mundial e, por isso, enumera os principais países que tomarão parte no conflito. Portanto, temos aí uma trajetória, uma teia complexa ligando elementos que levaram à Primeira Guerra, as consequências políticas, sociais e econômicas deste conflito, e a Segunda Guerra. Não por acaso o historiador Eric Hobsbawm considera que só houve "uma Grande Guerra" entre 1914 e 1945, com um armistício de 1918 a 1939.
 
Não percam de vista o todo, mesmo quando estamos analisando apenas uma parte por vez!

Pai contra mãe

Machadão, para os íntimos
Pessoal do 2º, para quem perdeu a atividade entregue ontem em sala ou quem prefere ler o conto Pai contra mãe, de Machado de Assis, pela internet, aqui segue uma réplica on-line do material.

Conto em formato .pdf: AQUI

Atividade sobre o conto Pai contra mãe, de Machado de Assis, publicado em 1906.

ATENÇÃO: As respostas devem ser entregues digitadas.

Com base no conto e em quaisquer outras fontes à sua disposição, responda as questões abaixo.

1. Resuma (até 15 linhas) o enredo do conto.
2. Elabore um vocabulário de no mínimo 10 palavras. Atente para o significado das palavras no texto.
3. Ao longo do texto há ao menos três diferentes referências sobre a figura do negro na sociedade escravista. Quais são estas referências (funções sociais ou atividades)?
4. O que seria a “Roda dos Enjeitados”? Por que a “Roda” seria uma solução para o caso de Clara e Candinho?
5. Qual o sentido do título do conto?
Como já foi dito em sala, a atividade não é nenhum bicho de sete cabeças. As duas primeiras questões são bem braçais e as outras três exigem um pouco mais de atenção na leitura do texto. Como o conto é curto volto a enfatizar que duas leituras facilitam a compreensão!
Por fim, é sempre bom lembrar a data de entrega, não é?

Entregar em 20 de agosto, sexta-feira.




P.S.: Na aula eu não soube dizer quando Machado de Assis morreu. Aqui fica a minha resposta: dois anos depois deste conto, em 1908, o autor faleceu.

A novela do ENEM

- Será que conseguiremos fazer o ENEM, meu amor?
A repetição cansativa do mesmo som, uma aliteração bem pobre, não é por acaso. A novela tem se mostrado ruim mesmo. Depois dos problemas com a prova do ano passado está todo mundo tenso, desde os autores do folhetim até (e principalmente) os alunos que irão participar do exame.
Só não podemos reclamar do suspense. Este é de primeira!!!

Não percam os próximos capítulos. E assista também Era feliz com a FUVEST e não sabia e UNICAMP, minha paixão. Mas estas novelas a gente sabe como acabam...