quarta-feira, 30 de março de 2011

Lista de Exercícios - Respostas

Como prometido, seguem as respostas da lista de exercícios disponível no site do Colégio para download.

1- B
2- E
3- B
4- F/V/F/V/F
5- E
6- A e E (sim!)
7- C
8- E
9- D
10- A

Qualquer dúvida é só perguntar!

ERRATA: Como Camila, aluna da 3a. série, apontou nos comentários, havia um erro no gabarito acima. A resposta correta à questão 2 é a letra E e não a letra A como constava antes.

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais um blog

Eu gosto de ver o empenho, gosto de ver alguém se propondo a fazer algo diferente. Não que eu espere algo original, inovador o tempo todo, mas diferente do que a própria pessoa está acostumada a fazer. Às vezes dá errado, é verdade. Tem modelo ou cantor que não serve para ator, paciência. Outras vezes, apenas a tentativa já é digna de nota.
O Santucci, aluno da 3a. série, resolveu montar um blog também. A temática não me interessa diretamente, mas certamente pode interessar a outros leitores, especialmente aos demais alunos do Colégio. Pelo que entendi a proposta é colaborar com os estudos em geral e no vestibular mais especificamente: sugestões de estudo, dicas, resultado dos simulados, etc.
Como consta no subtítulo, ele passou "dois anos sem estudar muito, chegou a hora do vestibular". Quem sabe não falte apenas compartilhar informações para estimular os estudos...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Lista de exercícios

Pessoal da 3a. série,

Conforme havia prometido no primeiro dia de aula, montei uma lista de exercícios para ajudar nos estudos para o vestibular. Vocês sabem como funciona, é verificação e não resumo para estudar!
O arquivo está para download no site do Colégio e as respostas eu divulgarei na próxima semana, antes da prova bimestral.

Abraço

quinta-feira, 24 de março de 2011

Linguagens e discursos


A Grande Onda de Kangawa

Recentemente uma charge do cartunista João Montanaro provocou uma polêmica inesperada. Em meio à comoção geral causada pela catástrofe no Japão, Montanaro fez uma releitura de uma tradicional xilogravura japonesa de 1830-33 do artista Hokusai.


A onda de Montanaro

Muitos leitores da Folha, jornal que publicou o cartum, se manifestaram acusando mal gosto ou insensibilidade por parte do artista. O jornal se manifestou em defesa de Montanaro buscando, inclusive, a opinião de outros cartunistas. Por fim, ficou patente dois tipos de desconhecimentos:

  1. Nem toda charge precisa ser cômica. Críticas sociais, culturais, religiosaas ou outra qualquer podem ocorrer por meio do drama sem qualquer inconveniente.
  2. As charges, como todo tipo de arte, trabalha a partir de referenciais. Se o leitor não domina os "códigos" a mensagem não alcançará o sucesso pretendido.
É este segundo aspecto que me interessa no momento. A charge a seguir foi publicada no Le Monde Diplomatique Brasil e é de autoria de Daniel Kondo.
Observem que o cartunista "exige" o conhecimento de ao menos duas referências. É fundamental que o eleitor localize no espaço e no tempo o estilo do desenho. Sem entender que se trata de reproduzir (de modo estilizado) uma inscrição egípcia do tempo dos faraós o leitor não saberá dizer qual o tema específico da charge e terá dificuldade em identificar o personagem que corre: Hosni Mubarak, o ditador recém deposto pela vontade popular.
Ironia, humor ou simplesmente sentido conotativo, sem o domínio da linguagem e das referências a interpretação e, logo, a comunicação serão apenas parciais.

Posto desse modo, faz mais sentido a insistência dos professores para que vocês ampliem seus horizontes culturais com leituras, cinema, música, etc?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma reflexão interessante

Vi no JB e gostei.



Uma observação. O autor do vídeo, Gustavo Horn, até onde me consta, ainda não terminou o Ensino Médio e faz um trabalho de primeira na internet: boa técnica e com conteúdo. Aliás, a produção dele é maior que de muito marmanjo "profissional".

terça-feira, 22 de março de 2011

Mais uma sobre racismo...

Acabei de ler na Folha uma notícia sobre uma reunião da bancada do DEM na Câmara. O debate corria solto a respeito do projeto de fim da cela especial para autoridades quando o deputado Julio Campos, do Mato Grosso, se referiu ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa como o "ilustre ministro moreno escuro".
Alguém quer apostar que o deputado ainda fez aquele gesto passando o dedo indicador sobre a própria pele? Não vi, mas imagino perfeitamente, igualzinho àquelas senhorinhas do interior ao se referirem aos vizinhos: "Sabe meu vizinho? Então, ele é... (e faz o gesto)".
Obviamente alguns colegas do parlamentar correram para dizer que não viram preconceito algum na expressão e que esta não deve ser analisada fora de seu contexto, mas... qual contexto? O deputado alega que na hora não se lembrava do nome do Ministro. É possível. Então poderia ter dito "qual o nome daquele Ministro negro" ou ainda mais politicamente correto (e às vezes enfadonho) "o Ministro afrodescendente". Mas não disse, preferiu formalizar com "ilustre" a característica "moreno escuro". Agora, olhando assim, tudo escrito, tenho a impressão que "ilustre" é ironia pura. Algo como "o nobre colega falta com a verdade", tão comum entre os deputados que gostariam de dizer simplesmente "o canalha está mentindo".
Teria sido mais honesto se Julio Campos tivesse dito simplesmente "o ilustre ministro que já defende a extinção deste nosso privilégio antidemocrático e anacrônico".

E vocês, rapaziada, ainda não enxergam racismo nas expressões do cotidiano? Ainda acham que uma piadinha é só uma piadinha?

Orientações

Pessoal das 2a. séries A e B,

Acabei de pedir para alguns alunos entregarem a atividade corrigida, mas como foi fora de minha aula não pude orientá-los de forma adequada.
Todos os alunos têm direito (mas não é obrigatório) a reescrever a atividade com base na correção feita, contanto que prestem atenção a 3 pontos:
  • É obrigatório a entrega na atividade original junto à refeita.
  • Valerá a última nota, e não a mais alta.
  • Entrega na quinta-feira, dia 24.
Aguardo as atividades.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Desculpas

Esta semana começou ultra corrida: atividades para corrigir, provas para formular e questões pessoais a resolver. Espero conseguir trazer alguma coisa interessante para vocês nos próximos dias.
Espero que entendam.

Abraços a todos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Uma senhora sugestão

Por conta do post recomendando textos e artigos sobre o contexto árabe (especialmente do norte da África), o aluno da 3a. série, Gabriel, sugeriu um blog chamado The Arabist.
Segundo Gabriel, trata-se de um
blog em língua inglesa mantido por dois jornalistas, Issandr El Amrani e Steve Negus. O primeiro é um Freelancer marroquino, que vive boa parte de seu tempo no Egito e é geralmente associado à revista The economist quando o assunto é mundo árabe, e o segundo um ex correspondente do Financial Times para o Iraque.

Bons blogs como o The Arabist devem ser valorizados, independente se você concorda ou não com as ideias professadas. Um olhar a mais é sempre bem vindo.



A lingua é um limitante? De certo modo é, mas também é uma forma interessante de treinar seu idioma estrangeiro!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Um exercício

Estava procurando por boas questões e me deparei com esta aí.

UFRJ - 2008


A charge "Um cadáver", de J. Carlos, foi publicada em 1918. Nela, a Germânia diz: "E agora, meu filho?... Quem paga essas contas?" (Cadáver: gíria da época para credor, cobrador).
Entre 1914 e 1918, o mundo esteve envolvido de forma direta ou indireta em sua Primeira Grande Guerra. O quadro pós-conflito foi definido pelos países vencedores - Inglaterra, França e EUA - , tendo sido a Alemanha considerada a principal responsável pelo conflito.
Apresente duas determinações do Tratado de Versalhes (1919) que tiveram fortes repercussões para a economia alemã no pós- 1a. Guerra.

Alguém arrisca uma resposta? 
 
Dica: sei que parece bobo, mas explique para si mesmo a piada. Veja se compreendeu a ironia contida na charge e como ela se relaciona com a questão.

terça-feira, 15 de março de 2011

Imagens de impacto

O Prof. Paulo, de geografia, me enviou por e-mail um link com fotos da catástrofe do Japão. Na busca do "melhor" ângulo os jornais mundo afora estão fazendo todo tipo de cobertura possível do terremoto+tsunami+acidente nuclear. O New York Times pensou, então, em olhar de cima, montando um painel com fotos de satélite. A conclusão é inevitável: a situação é alarmente independente de onde se olha. E a julgar pelos números deve piorar um pouco mais nos próximos dias.

Imagens AQUI.



Meu sincero pesar aos japoneses e seus descendentes que vivem, agora angustiados, no Brasil.



Atualização:
Gabriel, aluno da 3a. série, enviou (via comentários) o link para fotos da National Geografic. As fotos seriam lindas se não fossem trágicas.

Imagens AQUI.

Exercício

A questão abaixo fez parte do ENEM de 2009 e serve bem para relembrarmos o que foi visto até o momento nas aulas da 2a. série do EM.
O tráfico de escravos em direção à Bahia pode ser dividido em quatro períodos:
1 – O ciclo da Guiné durante a segunda metade do século XVI;
2 – O ciclo de Angola e do Congo no século XVII;
3 – O ciclo da Costa da Mina durante os três primeiros quartos do século XVIII;
4 – O ciclo da Baía de Benin entre 1770 e 1850, estando incluído aí o período do tráfico clandestino.
A chegada dos daomeanos (jejes) ocorreu nos dois últimos períodos. A dos nagô-iorubás corresponde, sobretudo, ao último. A forte predominância dos iorubás na Bahia, de seus usos e costumes, seria explicável pela vinda maciça desse povo no último dos ciclos.
(VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos: dos séculos XVII a XIX. Tradução de Tasso Gadzanis. São Paulo: Corrupio, 1987. p. 9. com adaptações)
Os diferentes ciclos do tráfico de escravos da costa africana para a Bahia, no Brasil, indicam que

(A) o início da escravidão no Brasil data do século XVI, quando foram trazidos para o Nordeste os chamados “negros da Guiné”, especialistas na extração de ouro.
(B) a diversidade das origens e dos costumes de cada nação africana é impossível de ser identificada, uma vez que a escravidão moldou os grupos envolvidos em um processo cultural comum.
(C) os ciclos correspondentes a cada período do tráfico de diferentes nações africanas para a Bahia estão relacionados aos distintos portos de comercialização de escravos.
(D) o tráfico de escravos jejes para a Bahia, durante o ciclo da Baía de Benin, ocorreu de forma mais intensa a partir do final do século XVII até a segunda metade do século XVIII.
(E) a escravidão nessa província se estendeu do século XVI até o início do século XVIII, diferentemente do que ocorreu em outras regiões do País.

Está aberta a temporada de respostas! Mas é necessário justificar sua resposta.

Dica: boa parte da questão é compreenção do texto, portanto controle a vontade louca de responder rapidamente!

Imperdível!!!

Para quem mora perto do Parque da Independência é praticamente obrigatório, mas ainda é imperdível mesmo para quem está um pouco mais longe.
Sábado, dia 19, tem apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). O programa? A melhor orquestra do Brasil e uma das melhores do mundo só vai tocar um dos maiores (e mais populares) clássicos da música instrumental: a 9a. Sinfonia de Beethoven e com o Coral.
Quanda o OSESP toca a 9a. os ingressos da Sala São Paulo esgotam em um ou dois dias. Agora vai ser ao ar livre e de graça.


OSESP no Parque da Independência
Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 – Coral

19 de março, sábado, às 18h30





P.S. Eu não me conformo que estarei fora e não poderei assistir a apresentação.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um gabarito

Mayara, aluna da 3a. série, me procurou há alguns dias pedindo as respostas dos exercícios do livro. Naquela ocasião eu não tinha em mãos e depois parece que ela e eu nos esquecemos do assunto. Como me lembrei disso agora, seguem as respostas dos testes do fim do capítulo sobre a Primeira Guerra Mundial (cap. 1, un. 5, p. 422-423) que, espero, ajudem a todos.

As questões 1, 2 e 3 são discursivas e, caso haja dúvidas, me procurem em sala.
4. B
5. C
6. B
7. A

Para não ficar por fora!

A situação no norte da África parece não ter solução a curto prazo. Como já comentei em post anteriores, é importante se manter bem informado a respeito (e não importa se você é vestibulando ou não!). Para quem já está cansado de notícias diárias ou semanais com muita informação "picada" e pouca análise de fôlego sugiro os dois textos abaixo, da edição n. 43, de fevereiro, da(o) Le Monde Diplomatique Brasil.

O levante vitorioso na Tunísia
por El Alaoui Hicham Ben Abdallah
Imprevisível, sem uma real liderança política, unidos pela internet num tipo de comunicação que o regime não previra. Os trunfos do levante mostram agora sua debilidade: ausência de liderança, programa político ou capacidade de dirigir a sociedade após a derrocada de Ben Ali.



As contradições da Argélia

por Kader A. Abderrahim
Até os anos 1990, o “modelo argelino” se articulava em torno de três pilares: educação para todos, acesso gratuito à saúde e garantia de pleno emprego, em empresas estatais. O estado de guerra contra grupos armados islamitas e as sequelas políticas de ajuste estrutural precipitaram o desmoronar desse sistema

Observem os nomes dos autores, não são meros observadores externos. Apesar de sediados na França, ambos possuem ligações profundas com o mundo árabe.
El Alaoui Hicham Ben Abdallah é pesquisador no Instituto de Estudo Político de Aix-en-Provence, ligado ao Instituto de Pesquisas e de Estudos sobre o Mundo Árabe e Muçulmano, enquanto Kader A. Abderrahim é pesquisador do Instituto de Relações Internacionais e Estratégicas.
Boa leitura!



P.S. Não encontrei os créditos da imagem acima.

Pense nisso!

Comércio mundial de armas cresce 24% em 5 anos 

A notícia acima baseia-se no relatório redigido por uma organização sueca chamada SIPRI (Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, na sigla em inglês) que, entre outras coisas, monitora a trasferência de armas no mundo: quem vende e quem compra dentro da legalidade.
Quem preferir treinar um pouco o inglês pode ler o relatório AQUI, ou dar uma olhadinha nos tópicos abaixo.
(Desconfio que o jornalista da Folha só leu estes tópicos para fazer a matéria)

  • The average volume of worldwide arms transfers in 2006–10 was 24 per cent higher than in 2001–2005.
  • The major recipient region in 2006–10 remained Asia and Oceania (43 per cent of all imports), followed by Europe (21 per cent), the Middle East (17 per cent), the Americas (12 per cent) and Africa (7 per cent).
  • The four largest importers of conventional weapons in 2006–10 are located in Asia: India (9 per cent of all imports), China (6 per cent), South Korea (6 per cent) and Pakistan (5 per cent). These states have imported, and will continue to take delivery of, a range of major conventional weapons, in particular combat aircraft and naval systems.
  • The USA remains the world’s largest exporter of military equipment, accounting for 30 per cent of global arms exports in 2006–10. During this period, 44 per cent of US deliveries went to Asia and Oceania, 28 per cent to the Middle East and 19 per cent to Europe.


3 comentários rápidos:
  1. Reparem as inúmeras relações internacionais e geopolíticas que podemos traçar com base neste relatório.
  2. E nem estamos falando do Senhor das Armas!
  3. Sou só eu ou falar em paz mundial fica um pouco ridículo diante destes dado?

domingo, 13 de março de 2011

Uma colaboração

Quarta-feira passada fiz algo pouco comum. Fui parado na Avenida Paulista por uma moça que, assim como suas colegas, estava uniformizada e de prancheta na mão. Eu estava com pressa, mas como não consigo falar não sem ouvir qual é a questão parei para escutar a moça. Era uma campanha da ONG Médicos Sem Fronteiras para conseguir doadores, pessoas dispostas a doar R$20,00.
Sinceramente acho que doar por doar algo meio besta, é necessário ao menos saber para quem se doa e ter alguma afinidade. Decidi, então, colaborar com esta organização humanitária, já que não poderei oferecer meus serviços (eles não precisam de historiadores!).


Para quem não faz ideia do que esse pessoal faz, leia o texto abaixo retirado do site oficial do MSF:
Médicos Sem Fronteiras é uma organização médico-humanitária internacional, independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. Também é missão de MSF tornar públicas as situações enfrentadas pelas populações atendidas.
São cerca de 28 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por mais de 60 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas.
A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos testemunhados.
MSF surge, então, como uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco.
 
Você quer ser médico de verdade? Então pense se é capaz de enfrentar Haiti, Sudão, Libia, Paquistão, Gaza, entre outros locais que realmente precisam de médicos. Só andar de jaleco e estetoscópio no pescoço não é nada...
Não quer ser médico? Então colabore do modo que achar melhor. Mas faça algo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Curso "História e Imagem"


História e Imagem
introdução à história e percepção das artes visuais

Fica a sugestão. Mais informações e inscrições AQUI.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Racismo se discute na escola

Campanha AQUI
Aproveitando a temática do trabalho escravo no Brasil e suas decorrências chegamos à discussão das relações raciais com as turmas da 2a. série do Ensino Médio. Tema difícil, mas inevitável e importantíssimo. Após atividade de leitura e reflexão sobre um texto de Lilia Moritz Schwarcz  a respeito do "racismo à la brasileira" (realizado como tarefa de casa) retomamos o tema em sala. Para tanto trouxe alguns trechos de notícias recentes abordando manifestações de racismo.
O critério para escolher os trechos foi dos mais simplórios. Entrei no site da Folha de S. Paulo, procurei o mecanismo de busca e digitei "racismo". O resultado veio em ordem cronológica, então escolhi os casos mais recentes, de dezembro para cá. O resultado está aí para quem quiser ler e pensar mais um pouco a respeito. Em especial quando perguntarem se existe racismo no Brasil.

ATENÇÃO: Selecionei apenas trechos das notícias e os organizei, também, em ordem cronológica (da mais antiga para a mais recente)


RACISMO MACHISTAA cervejaria Schincariol já se encrencou com o Conselho de Autorregulamentação Publicitária, o Conar, por conta de um filme de propaganda de sua marca Devassa estrelado pela modelo Paris Hilton. Tratava-se de uma peça com apelo sensual. Foi considerado inapropriado, mas deve-se reconhecer que tinha qualidade.
Um novo anúncio da Schincariol, desta vez para sua cerveja preta, atravessou simultaneamente as linhas da vulgaridade e do racismo. Diz assim: "É pelo corpo que se conhece a Negra. Devassa Negra encorpada, estilo dark ale, de alta fermentação, cremosa e com aroma de malte torrado".
Para evitar dúvidas, o anúncio é ilustrado com o corpo de uma mulher negra.
(Elio Gaspari. A história do andar de baixo sobreviveu. 19.12.2010)


ANDERSON SILVA, LUTADOR
Em Curitiba, aprendeu artes marciais. Conheceu o racismo no primeiro emprego, como balconista de uma rede de lanchonetes. "Eu estava no balcão num domingo, a maior correria, e chegou um senhor: "Tem alguém para me atender?". Eu disse que eu poderia, e ele disse que não queria ser atendido por um negro." Anderson chamou o gerente e explicou a situação. O chefe disse ao cliente que, se não fosse atendido pelo garoto, não seria por mais ninguém."Confesso que fui para casa meio mal. Conversei com a minha tia e chorei. Mas foi bom, eu cresci como pessoa."
(Coluna de Mônica Bergamo, Folha de S. Paulo, 27.02.2011)


SUPERMERCADO É ACUSADO DE CONSTRANGER CRIANÇA POR RACISMO
A família de uma criança de dez anos acusa o supermercado Extra de constranger o menino por racismo no último dia 13. Ele foi obrigado a tirar a roupa para provar que não tinha roubado produtos do mercado, na zona leste de São Paulo.
Segundo reportagem veiculada no "Jornal Hoje", da rede Globo, o menino tinha comprado salgadinhos, biscoito e refrigerante --compra registrada em nota fiscal. Quando saía do mercado, foi abordado por um segurança e levado para um sala com outros três vigilantes, que suspeitaram que ele tivesse furtado produtos da loja.
Na sala também estariam outros dois adolescentes, segundo relato do menino à polícia.
Ele disse que foi obrigado a abaixar a bermuda e tirar a camiseta várias vezes. Afirmou ainda que tentou mostrar a nota fiscal aos seguranças, mas não adiantou. O pai do menino diz que os seguranças chamaram o filho de "negrinho sujo, negrinho fedido".
A criança conta ainda que um dos seguranças tinha um papelão enrolado, usado como bastão, e que o segurança dizia que "é bom para bater". Também diz que o ameaçaram com um canivete.
O pai do garoto procurou a polícia depois que ele chegou em casa chorando e contou o que tinha acontecido. Ele afirma que foi ao mercado, e que os seguranças confirmaram que abordaram o garoto porque acreditaram que ele estava com os outros dois adolescentes suspeitos de furto.
(Folha de S. Paulo, 28.01.2011)


SUSPEITOS DE TORTURAR VIGILANTE NEGRO EM SP SÃO INDICIADOS
Cinco seguranças do supermercado Carrefour de Osasco (Grande São Paulo) foram indiciados sob suspeita de torturarem o vigilante Januário Alves de Santana em agosto de 2009.
Na época, o vigilante, que é negro, foi espancado após ter sido confundido com um assaltante quando tentava entrar em seu carro --um Ford EcoSport--, que estava parado no estacionamento. Ele diz ter sido vítima de racismo.
O carro estava registrado no nome da mulher de Santana, que fazia compras na loja com os dois filhos do casal.
(Folha de S. Paulo, 04.02.2011)


JORNALISTA ACUSA DE RACISMO QUIOSQUE NA ORLA DO RIO
O jornalista Felipe Barcellos, 42, acusa de racismo a gerente de um quiosque que funciona no calçadão da praia do Leme, no Rio.
Segundo ele, Maria Lúcia Loy, que trabalha no Espaço OX, impediu que suas duas filhas entrassem no local por tê-las confundido com crianças de rua, pelo fato de serem negras.
O episódio ocorreu na noite de quarta-feira (16). Barcellos estava no quiosque em uma mesa com 20 pessoas, comemorando o aniversário de sua filha mais nova, Dora, de 5 anos.
No final da festa, por volta das 22h30, Dora e a irmã mais velha, Lia, de 9 anos, foram ao banheiro. Na volta, a gerente impediu que se aproximassem da mesa, embora o local seja aberto ao público.
Quando Barcellos percebeu a situação, e disse que eram suas filhas, a gerente se desculpou, justificando que havia confundido com crianças de rua. "Por causa do cabelo eu pensei que fossem", teria dito, segundo Barcellos.
(Folha de S. Paulo, 17.02.2011)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ainda sobre o Dia Internacional da Mulher

Eu não pretendia voltar a este tema, mas depois de ler um interessante artigo de Adriana Jacob Carneiro, na Folha de S. Paulo de ontem, mudei de ideia.
A jornalista é também mestranda do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia e pesquisadora em gênero e mídia do grupo Miradas Femininas. Seu texto, publicado na seção Tendências/Debates da Folha (para assinantes), aborda a interessante distorção ocorrida na história do tal dia 8 de março.
Quase todo mundo já ouviu a história do incêndio que matou mais de uma centena de mulheres numa empresa têxtil nos EUA, evento que seria relembrado com o Dia Internacional da Mulher. Porém, como Adriana Carneiro apresenta, este incêndio envolve uma série de particularidades. Primeiramente, ocorreu em 25 de março de 1911 e vitimou 146 pessoas, sendo 123 mulheres. O incêndio foi causado por um cigarro aceso numa área repleta de tecidos e as mortes ocorreram porque as saídas de emergência estavam trancadas. Este incidente levou a fortes protestos em nome de melhores condições de trabalho das mulheres E dos homens. Além disso, reparem que a data, a não ser pelo mês não há coincidência com o atual 8 de março.
Por outro lado, a Adriana J. Carneiro lembra que já era comemorado um dia da mulher dentro do movimento socialista. No 2o. Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em 1910, havia sido proposto um dia de comemoração para lembrar, especialmente, a luta pelo direito de voto.
Contudo, o mais interessante estava por vir e para contar isso prefiro deixar para a própria autora:
Para compreender a escolha do 8 de março, remontamos ao dia 23 de fevereiro de 1917, 8 de março no calendário gregoriano. Naquela ocasião, as mulheres de Petrogrado, convertidas em chefes de família durante a guerra, saíram às ruas, cansadas da escassez e dos preços altos dos alimentos. No dia seguinte, eram mais de 190 mil.
Apesar da violenta repressão policial do período, os soldados não reagiram: ao contrário, eles se uniram às mulheres.
Aquele protesto espontâneo transformou-se no primeiro momento da Revolução de Outubro. A proposta de perpetuar o 8 de março como Dia Internacional da Mulher foi feita em 1921, em homenagem aos acontecimentos de Petrogrado.
Mas, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial, em decorrência dos interesses do poder no período, seu conteúdo emancipatório foi se esvaziando. No fim dos anos 1960, a data foi retomada pela segunda onda do movimento feminista, ficando encoberta sua marca comunista original. Em 1975, a ONU oficializou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
("Origens do Dia Internacional da Mulher" , Adriana Jacob Carneiro. In: Folha de S. Paulo, 08.03.2011)
Observem as implicações políticas e ideológicas envolvidas em uma mera data comemorativa e que, hoje, pouco representa para a maior parte das mulheres. O contexto de luta original e mesmo a luta que se queria ver reforçada pela comemoração foi superado pelo tempo, mas antes disso havia sido superado pela força da disputa ideológica no contexto da Guerra Fria. Comemorar uma conquista ligada à Revolução Russa não era aceitável para o mundo ocidental capitalista, independente da conquista em questão.

E por último, mas não menos importante, é bom lembrar que o dia 8 de março não é mais um dia das mães disfarçado...

Lembrete

Senhores e senhoras da 2a. série do EM,

Não esqueçam que amanhã é dia de entregar atividade avaliativa. Que já vez não deixe de levar à aula, quem ainda não fez supere a preguiça do Carnaval e mãos à obra!

terça-feira, 8 de março de 2011

Um dia!

A piadinha que sempre se houve no dia 8 de março é que foi oferecido um dia às mulheres porque os demais dias do ano são dos homens. E como toda piadinha sem graça há alguma verdade encoberta.
A origem do Dia Internacional da Mulher (internacional por conta da chancela da ONU) remonta às lutas das operárias do início do século XX por melhores condições de trabalho. Em outros termos, o tal dia já era pensado, mesmo que de forma vaga, como um marco simbólico na luta contra a exploração dos patrões sobre a força de trabalho feminina (sim, era parte da bandeira socialista!).
Os tempos mudaram e agora é o "Dia Internacional de Fazer Média com as Mulheres". Só me pergunto se acabaram os motivos para protestar ou se já não há vontade de protestar. As condições de trabalho melhoraram, a independência financeira feminina aumentou significativamente, mas ainda assim as mulheres no mundo todo são as maiores vítimas de explorações as mais diversas: tráfico de pessoas, prostituição, agressões e coerções, etc. Sem considerarmos os efeitos sorrateiros do machismo existente no Brasil. E o que é feito contra isso tudo ainda é muito pouco, basta vermos quão recente é a Lei Maria da Penha e como se faz "piadinha" com este tema.
Isso tudo me fez lembrar uma música muito bonita de John Lennon lançada em 1972, chamada Woman is the nigger of the world. Em parte influenciado pelo ativismo da esposa, Yoko Ono, Lennon se engajou sinceramente em diversas lutas: contra a guerra, contra a violência, contra a submissão feminina... A letra da música é ousada pois aproxima duas questões muito polêmicas, especialmente nos EUA, onde Lennon estava morando.
A ideia central é comparar a submissão feminina à condição de escravos, mas não de qualquer escravo, não de um escravo conceitual, abstrato. Lennon cutucou a ferida comparando aos escravos negros, afro-descendentes, usando a palavra mais pesada possível. Nigger é atualmente uma palavra maldita, geralmente citada como "aquela palavra" ou "the N word". Em inglês usa-se sem grandes problemas a palavra black que equivale ao nosso negro ou preto, já nigger é a palavra que os escravistas usavam, algo como crioulo, mas carregada de um desejo de marcar uma superioridade branca.
Percebem o peso de dizer Woman is the nigger of the world?
Ou ainda haveria uma denúncia dupla?



Woman is the nigger of the world
Yes she is...think about it
Woman is the nigger of the world
Think about it...do something about it

We make her paint her face and dance
If she won't be a slave, we say that she don't love us
If she's real, we say she's trying to be a man
While putting her down, we pretend that she's above us

Woman is the nigger of the world...yes she is
If you don't believe me, take a look at the one you're with
Woman is the slave of the slaves
Ah, yeah...better scream about it

We make her bear and raise our children
And then we leave her flat for being a fat old mother hen
We tell her home is the only place she should be
Then we complain that she's too unworldly to be our friend

Woman is the nigger of the world...yes she is
If you don't believe me, take a look at the one you're with
Woman is the slave to the slaves
Yeah...alright...hit it!

We insult her every day on TV
And wonder why she has no guts or confidence
When she's young we kill her will to be free
While telling her not to be so smart we put her down for being so dumb

Woman is the nigger of the world
Yes she is...if you don't believe me, take a look at the one you're with
Woman is the slave to the slaves
Yes she is...if you believe me, you better scream about it

We make her paint her face and dance

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ah, o Carnaval...

Para os entusiastas o Carnaval é momento de alegria, de curtir os amigos, de comer, beber, dançar, beijar, tudo exageradamente. Mantendo-se a tradição secular de um tempo radicalmente diferente dos restantes dias do ano.
Para os críticos o Carnaval é uma perda de tempo onde pessoas completamente despudoradas se enchem de bebida e comida como se não houvesse amanhã, irritando quem quer ficar quieto.
No meu mundo o Carnaval é um pequeno intervalo. Como não sei sambar e não aguento assistir desfile de escola de samba pela TV (abençado seja quem inventou o "melhores momentos"), passarei o feriadão fazendo o que todos sabem fazer de melhor: NADA. Ou seja, o blog vai dar uma pausinha.




Pensando bem este recado é completamente inútil. Quem é que vai aparecer por aqui em pleno Carnaval??? 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Abolição e abolicionismo

Escravo punido,
possivelmente por fuga.
Não é raro, até hoje, ouvirmos pessoas falarem que os africanos "aceitavam" a escravidão. Quando penso nos meus tempos de escola não consigo me lembrar de ter ouvido qualquer referência à resistência negra além do Quilombo dos Palmares (séc. XVII) ou de comentários esparços sobre fugas individuais. Não estudei em escolas ruim e não posso considerar que tive professores mal formados, mas o conteúdo transmitido era extremamente conservador. Ao abordarem o processo de abolição da escravidão no Brasil meus professores apresentavam um quadro mais favorável aos donos do poder. Até onde me lembro eram jornalistas e políticos como Joaquim Nabuco que encampavam a bandeira do abolicionismo. Ou seja, a abolição teria vindo de cima para baixo, fruto da pressão de parte da elite crítica da escravidão. E os escravos, não se movimentavam?
Hoje já é quase consenso que por mais que a Abolição, em 1888, tenha tido um lado elitista, um lado parlamentar, não há como negar a existência de um apelo popular e uma intensa movimentação por parte dos próprios escravos (ou ex-escravos) que desde a década de 1870 tramavam rebeliões, organizavam fugas em massa ou atuavam, juntamente com advogados, em redes de solidariedade para a alforria de outros escravos.
É este cenário que o livro O Plano e o pânico: os movimentos sociais na década da Abolição, de Maria Helena P. T. Machado, aborda. A pesquisa foi concluída na década de 1990 quando a tese de doutorado foi lançada. Mas o livro agora é relançado com a devida revisão. Numa matéria da Agência FAPESP a autora comenta alguns aspectos relevantes:
De acordo com Maria Helena, a tese central do livro – que teve origem em sua pesquisa de doutorado, concluída na USP em 1991 – é que os escravos não tiveram um papel passivo no processo que culminou com o fim da escravidão, que não teve nada de elitista, ao contrário do que deixava transparecer a historiografia abolicionista.
“Os escravos tiveram ampla participação no processo, em um movimento que também envolveu trabalhadores livres pobres e imigrantes. A atuação dos líderes abolicionistas só é compreensível como parte de um contexto de uma cultura política que teve origem nas senzalas, com a tensão social causada por sucessivas fugas em massa ao longo da década de 1880”, disse à Agência FAPESP.
(...)
A historiadora descobriu revoltas de escravos que não haviam sido documentadas anteriormente. Uma delas, abortada, estava planejada para ser realizada em Resende (RJ), em 1881. Os registros diziam que um homem branco conhecido como Mesquita tinha chegado dos Estados Unidos e estava organizando uma revolta de escravos sem precedentes.
“Ele orientava os escravos a roubar armas dos senhores, a cortar os fios dos telégrafos e a roubar cavalos. Planejava articular uma ação orquestrada e formar uma excursão para a corte, no Rio de Janeiro, a fim de exigir a abolição da escravidão. Vários episódios mostravam grande movimentação social naquela década – entre São Paulo e Rio de Janeiro – com participação ativa dos escravos”, disse Maria Helena.
Outra revolta estudada foi organizada em 1882, em Campinas (SP), e chegou a ser realizada, embora em dimensão menor que a planejada. Liderada por um escravo liberto chamado Felipe Santiago, essa revolta foi associada à organização de uma seita religiosa denominada Arásia.
“Os adeptos tinham iniciações, recebiam novos nomes e eram marcados no corpo em ritos iniciáticos. Esses escravos haviam comprado armas e invadiram a cidade de Campinas em uma ação muito violenta. Esse tipo de episódio dissipa a ideia de que a abolição foi uma libertação passiva, ou um protesto irracional e apolítico dos escravos”, contou.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Para os que ficaram interessados em conhecer mais do trabalho do Vik Muniz começa hoje, dia 2, uma exposição do artista no Instituto Tomie Ohtake. Só cuidado, não vá pensando que verá as obras resultantes do "Lixo Extraordinário". A exposição - de nome Relicário - traz outras obras, algumas do começo da carreira de Muniz.
Esta é a descrição feita por um crítico na Revista Rollingstone:
Um origami feito de uma só folha de papel; um crânio com nariz de palhaço; uma ampulheta com um tijolo dentro; um sarcófago feito de Tupperware; luvas de seis dedos; uma "Enciclopédia Britânica" de um só volume; uma pluma de mármore. Estes são alguns dos trabalhos que estão na exposição.
São obras repletas de ironia que tratam da identidade destes objetos em relação à sua função, sempre impregnadas de humor levado a sério. "Interessam-me espaços onde a lógica e o senso comum falham, criando oportunidade ao público para novas experiências", diz Vik Muniz.
A recriação de objetos cotidianos por meio de uma farta pesquisa material - do lixo aos materiais nobres - contribui para o amplo repertório de imitação ilusória do real construído pelo artista, conferindo-lhe especial notoriedade. O processo de sedução por meio desse grande cenário vem acalantado pelo humor, o elo final a captar o olhar do espectador.

Relicário, em São Paulo De terça a domingo, das 11h às 20h
Até 24/4Instituto Tomie Ohtake - Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés)
Entrada GRATUITA
Informações: 11 2245-1900


+ Notícia
Vik Muniz estreia mostra em SP com fotos, flores e esculturas

terça-feira, 1 de março de 2011

Lembrete

Pessoal da 3a. série, não esqueçam que amanhã é dia de entrega de atividade.
  • Análise comparativa dos 14 pontos de Wilson e do Tratado de Versalhes, ambos os documentos estão no livro didático.