sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vi e lembrei de vocês

Um singelo lembrete aos alunos corintianos que "reclamaram" dos comentários sobre o desempenho do Ronaldo:
Charge de Pedro Bottino, O Estado de S. Paulo

Mitos e versões

Não é a primeira vez que comento sobre a construção de mitos, heróis (ou anti-heróis) e imagens que perduram por séculos. Em todos os casos a construção serve a algum propósito político ou ideológico. Em alguns casos ainda recebe a colaboração de sátiras mais eficientes que os estudos históricos.
Um dos casos mais típicos talvez seja o de D. João VI que nas telas de cinema e na televisão comumente sofreu com a ridicularização. Assim foi com o filme Carlota Joaquina: a princesa do Brasil e com a mini-série "Quinto dos Infernos".
Retratado como covarde por ter "fugido" de Napoleão, casado com uma mulher adúltera e um glutão comedor de frangos: essas são só algumas imagens associadas a D. João no filme de Carla Camurati.
Mas não é bem assim. O hábito de fazer piada com governantes e a, por que não dizer, baixa estima com que costumamos olhar para o nosso passado colaboraram para este mito.
O jornalista e escritor, Laurentino Gomes, autor do livro "1808" oferece uma imagem bem mais favorável do governante português: 
"Graças à capacidade de escolher os seus auxiliares e de lhes delegar as tarefas do governo, D. João passou para a história como soberano relativamente bem sucedido, especialmente quando comparado aos seus pares da época, todos destronados, exilados, presos ou mesmo executados pela onda revolucionária francesa."
E o próprio imperador francês foi bem mais generoso que normalmente somos com o rei português. Para Napoleão Bonaparte, D. João VI foi
“O único a me tapear em todos os tempos”.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma frase...

“O homem político é um animal.”
Agamenon Mendes Pedreira, subvertendo a máxima de Aristóteles, para quem “o homem é um animal político”.
Originalmente da Revista de História da Biblioteca Nacional 
Mudam os tempos e mudam as avaliações. Para Aristóteles a política era algo positivo ou negativo? E para você?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Europa pós-Napoleão

É relativamente comum lermos comparações entre a União Europeia e outros momentos históricos da Europa na tentativa de encontrar raizes de uma identidade comum. A importância disto, claro, é muito maior para os próprios europeus que para nós. Mas se olharmos como ao longo de séculos os povos e governos disputaram cada metro quadrado do continente não é de se espantar que tentem seguidas vezes encontrar algum bom exemplo de união.
Neste sentido, um dos primeiros encontros reunindo representantes de quase todos os governos europeus  foi o Congresso de Viena. Entre setembro de 1814 e junho de 1815 a capital austríaca reuniu cerca de 200 delegados para decidirem sobre a paz e a reorganização do mapa e da política na Europa, profundamente "bagunçada" pelas guerras napoleônicas. Ou seja, era necessário recolocar no poder as dinastias (absolutistas) derrubadas por Napoleão, voltar ou redemarcar as fronteiras entre os Estados e garantir que a ordem não fosse novamente abalada. Além disso, o Congresso chegou a criar um pacto político-militar de nome Santa Aliança: uma força militar pronta para garantir a manutenção do Antigo Regime caso fosse necessária a interevenção em alguma crise localizada. Esta avó da OTAN não chegou a ser usada de forma eficiente, apesar de o projeto original imaginar até mesmo a intervenção nas independências que estavam em curso na América Espanhola. Aliás, os governos absolutistas viam com grande preocupação as lutas de independências e esperavam conseguir recolonizar a América.
Olhando superficialmente, sem se apegar a detalhes, podemos ver a União Europeia no Congresso de Viena? Até podemos, mas lembrando que em 1814-15 tratava-se principalmente de acordos político-militares e de caráter conservador, sem uma preocupação explicitamente econômica como o início da UE em 1957.

Para ler mais:
Após as guerras de libertação contra a hegemonia francesa, o Congresso de Viena, iniciado em 1814, restaurou a situação geopolítica na Europa anterior à Revolução Francesa de 1789.



Legendas e créditos
Imagem: "Congresso de Viena", pintado provavelmente por Jean-Baptiste Isabey em 1819.
Mapa: Avanço napoleônico. Em vermelho territórios anexados por Napoleão e as áreas hachuradas são os Estados vassalos que vencidos pelso exércitos napoleônicos passaram a obedecer ao Imperador dos franceses sem serem anexados ao território da França.
(clique nas duas imagens para ampliar) 

Dica quente!!

Acabou de sair a programação da Virada Cultural!
24h de música, teatro, cinema, dança, artes visuais e performáticas, etc., entre os dias 15 e 16 de maio. Maior que o ano passado e reforçando a presença de artistas estrangeirosa o evento aparentemente está melhor organizado. A distribuição dos espaços, por exemplo, me pareceu melhor que nos anos anteriores.
O que melhorou também foi o site da Virada. Para começo de conversa ele funciona! Além disso a organização não só oferece a programação como também disponibiliza algumas palavras sobre cada artista.
Agora só resta escolher o que você quer ver (e aceitar que muita coisa você vai perder!) e se misturar à multidão.


Segue uma pequena amostra da Virada:

Praça Júlio Prestes
18h: Barbarito Torres e Ignacio Mazacote (Cuba)
21h: Zélia Duncan
00h: Céu
03h: Living Colour (EUA)
06h: Los Sebozos Postizos
09h: Palavra Cantada
12h: Toquinho
15h: ABBA - the Show (Suécia - Inglaterra)
18h: Cantoria - Elomar, Xangai, Vital Farias e Geraldo Azevedo

Praça da República
19h: Paulo Vanzolini
21h: Nelson Sargento
23h: Baile do Simonal - Wilson Simoninha e Max de Castro
01h: Jair Rodrigues
03h: Elza Soares e Sandália de Prata
05h: Orlandivo e Clube do Balanço
07h: Terreirão do Sobral
09h: Almir Guineto
11h: Reinaldo, o Príncipe do Pagode
13h: Leandro Sapucay
15h: Arlindo Cruz
17h: Germano Mathias e Dicró

Vale do Anhangabaú
19h: Hermeto Pascoal
21h: Airto Moreira
23h: Booker T (Eua)
01h: The Temptations - Feat. Glenn Leonard (Eua)
03h: Orquestra Popular de Frevo do Recife
05h: Edy Star - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez
07h: Nei Lisboa
09h: Nito Mestre (Sui Generis - Argentina)
11h: Tatit, Wisnik e Nestrovski
13h: Grupo Medusa
15h: Flora Purim
17h: Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz

Vieira Carvalho
19h: Arrigo Barnabé - Caixa de Ódio: o Universo de Lupicínio Rodrigues
21h: André Abujamra - Desengonçalves, Canções de Nelson Gonçalves
23h: Frank Elvis & los Sinatras - Bailinho
01h: Sidney Magal
03h: Luis Caldas
05h: Double You
07h: Brothers of Brazil
09h: Valdirene
11h: Jerry Adriani
13h: Angelo Maximo
15h: Vanusa
17h: Wanderléa

Avenida São João
20h: Grand Mothers - Re:invented
22h: Big Brother & the Holding Co.
00h: Patrulha do Espaço
01h30: L.A. Guns
03h30: Carnavelhas - Tributo a Adoniran Barbosa
05h30: Krisium
07h30: Imbyra
09h30: Pitty
11h30: CPM 22 - Só Ramones
13h30: Raimundos
15h30: Pequeno Cidadão
17h30: Titãs

Alameda Barão de Limeira
19h: Orquestra Brasileira de Música Jamaicana
21h: Pablo Moses (Jamaica)
23h: Cidade Negra e Ras Bernardo - Lute para Viver (1991)
01h: Fully Fullwood (Jamaica)
03h: Planta e Raiz
05h: Tribo de Jah
07h: Djambi
09h: Pedra Rara
11h: Leões de Israel
13h: Mano Bantu
15h: Clinton Fearon (Jamaica)
17h: Big Youth (Jamaica)

Casper Líbero (Washington Luís)
19h: Juliana Kehl
20h40: Detetives
22h20: Tulipa Ruiz
00h: Dudu Tsuda
01h40: Cacau Brasil
03h20: Comma
05h: Naná Rizzini
06h40: Banda Dc
08h20: Rodrigo Campos
10h: Sambô
11h40: Rubra Pop Show
13h20: Karina Buhr
15h: Sweet Flavour Band
16h40: Mallu Magalhães

Casper Líbero (Mauá)
18h10: Musica do Mato (MT)
19h50: Caldo de Piaba (AC)
21h30: Black Drawing Chalks (GO)
23h10: Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
00h50: Galinha Preta (DF)
02h30: Plastique Noir (CE)
04h10: Baba de Mumm-Rá (TO)
05h50: Vendo 147 (BA)
07h30: Hey Hey Hey (RO)
09h10: 4Instrumental (MG)
10h50: Aeromoças e Tenistas Russas (SP)
12h30: Nervoso e os Calmantes (RJ)
14h10: Terra Celta (PR)
15h50: Rinoceronte (RS)
17h30: Cabruêra (PB)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Protestos populares: Vacina (1904), favela (hoje).

Hoje acabei de entregar às 3ª séries a proposta de trabalho bimestral. Nada muito complexo, mas sem dúvida alguma trabalhoso. Comparar dois tempos e duas situações diferentes não é exatamente simples. Há o risco de anacronismo - ver coisas fora do tempo em que acontece - ou de superficialidade - achar que tudo é mais simples e óbvio que realmente é. Fiquem atentos, o trabalho não é em grupo à toa.
Vou repetir aqui o roteiro e disponibilar alguns links para pesquisa. Sigam o roteiro e qualquer dúvida me consultem por aqui ou em sala. Não esqueçam que todo este material está disponível para download em formato .pdf no site do Colégio.

Roteiro de Trabalho


Tema:

O livro didático (página 421, item 2 – Leitura e Interpretação) oferece dois textos sobre a Revolta da Vacina, de 1904, no Rio de Janeiro. O primeiro texto é a opinião do comandante da polícia do Rio de Janeiro e o segundo é de autoria do escritor Lima Barreto.

Assim, o tema do trabalho será entender a Revolta da Vacina e, também, refletir sobre a natureza dos protestos populares, no caso os confrontos em Paraisópolis (2009).

"Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados à pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz." (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).

Proposta:

1. Pesquise sobre a Revolta da Vacina: leia o próprio livro didático, consulte a internet, consulte enciclopédias, etc.
          Sugestões: Revista da Vacina
                           Superinteressante (Revolta da Vacina)

IMPORTANTE: esta pesquisa é leitura sua, não é necessário escrever resumo ou texto a respeito.

2. Com base na sua pesquisa compare os dois textos do livro didático (página 421, Leitura e Interpretação), destacando semelhanças e diferenças entre as interpretações.

3. Leia, agora, as reportagens selecionadas abaixo sobre um evento recente, ocorrido em São Paulo em 2009, e escreva um texto que responda os seguintes itens:

• O que foi o acontecimento?

• Onde ocorreu?

• Quantas e quais as versões sobre acontecimento?

• Como era antes do acontecimento?

• Quais foram as conseqüências do acontecimento?


As reportagens:

Violência não assusta favela Paraisópolis

Ação em Paraisópolis foi premeditada por bandidos, diz SSP

PM implementa Operação Paraisópolis e aumenta efetivo para 400 policiais

Após confronto entre moradores e polícia, governo anuncia ações sociais em Paraisópolis


Realização e apresentação:

1. Trabalho em grupos de três a quatro alunos selecionados pelo professor.

2. O trabalho deve ser estruturado no seguinte formato:

           • Capa: nome dos alunos, número e série; data

           • Textos:

                  o Item 2 da proposta: no máximo 2 páginas de texto em letra Times New Roman 12, espaçamento 1,5.

                  o Item 3 da proposta: no máximo 2 páginas de texto em letra Times New Roman 12, espaçamento 1,5.

            • Bibliografia: listar todas as obras, textos e sites consultados para o item 1 da proposta (livros e textos devem conter nome do autor e título da obra, os sites devem conter o dia da consulta).



Orientação:

Não divida o trabalho entre os membros do grupo. Deixar que um faça o primeiro texto, outro o segundo e um terceiro membro apenas digite é uma receita infalível para trabalho mal feito.
Apesar de não ser exigida uma comparação direta entre 1904 e de 2009 vocês não terão como não colocar lado a lado cada um dos eventos. Fiquem atentos às diferenças/semelhanças de época, reivindicação, forma de ação e, principalmente, o modo como a mídia tradicionalmente aborda essas questões populares.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quer colaborar?

Conversando com alguns alunos sobre as dificuldades de cada um na aula de História ouvi algumas coisas repetidas e, por isso, me parecem mais sérias.
Creio que todos disseram que têm dificuldade em compreender os textos, principalmente nas provas. A não ser que seja nervosismo no dia da avaliação, o problema só tem uma solução possível: LER. Quanto mais se lê, mais fácil fica. Você ganha fluência e vocabulário, dois elementos fundamentais para aprofundar a compreensão e conseguir captar "o pulo do gato" de qualquer texto.
Mas a maioria das pessoas com quem conversei disse que lê pouco, que não tem nada muito interessante para ler, que o jornal suja as mãos é complicado, etc. Repito o que disse em aula: leia ao menos algo que seja resultado de uma ideia, um texto que desenvolva um raciocínio. O tema em si não importa, música, esportes, cinema, saúde, qualquer coisa gera leitura, só não tem muita utilidade as notas de fofoca, legendas de fotos, tabelas e infográficos explicativos, etc.
Então, diante disto tudo, gostaria de fazer um convite a vocês. Estou disposto a criar uma seção permanente no Blog apenas com sugestões de leituras.
Coisa simples: você manda para os comentários do último post uma sugestão de texto (link) e justifica em poucas palavras porque acha que o texto deve entrar no "Sugestões da semana". Ou seja, depende de vocês, alunos da 2ª e 3ª séries.
Alguém arrisca?

sábado, 24 de abril de 2010

A Guerra Civil espanhola, Picasso e um pouco de 3D

Recebi por e-mail um link daqueles que correm pela internet como pragas. Os títulos sempre me desanimam independente do remetente ser alguém conhecido. "Realmente impressionante!" em letras garrafais não me ganham facilmente, mas como primeiro recebi de minha sogra e depois de minha cunhada achei que a insistência deveria valer a pena.
O link leva a um belo projeto de uma alemã chamada Lena Gieseke, formada em Computação Gráfica. Sua dissertação de mestrado em animação 3D incluía uma versão muito especial do quadro Guernica de Pablo Picasso. O artista espanhol pintou apresentou em Paris, cidade onde morava, o painel com sua interpretação do ataque aéreo sofrido pelo vilarejo de Guernica, na Espanha, por obra da força aérea alemã a pedido de Francisco Franco em 1937.
Apenas para contextualizar, entre 1936 e 1939 ocorreu a Guerra Civil Espanhola, um dos confrontos locais mais internacionais da história. De um lado comunistas, socialistas e anarquistas que haviam chegado ao governo por via democrática, eleitos para o governo da República Espanhola. Do outro as forças golpistas de Franco capitaneando toda sorte de conservadores direitistas de inspiração fascista e com apoio da Igreja Católica espanhola. Foi uma guerra passional e de grande violência, capaz de trazer a Espanha combatentes voluntários contra as forças franquistas como o inglês George Orwell ou o estadunidense e também escritor Ernest Hemingway.
Por parte de Franco um aliado coerente ofereceu seu crescente poder de fogo: Adolf Hitler. O resultado desta colaboração é visível no quadro de Picasso.

Para saber mais do projeto, clique aqui.

Aí está a prova de que 3D não é só coisa de cinema milionário...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Suspeitos!

Grupo armado rouba 135 mil figurinhas da Copa em Santo André (SP)
Um grupo de cinco pessoas armadas assaltou na noite desta quarta-feira (21) um posto de distribuição em Santo André (Grande São Paulo) e levou 135 mil figurinhas do álbum da Copa do Mundo. De acordo com a empresa Treelog, a ação começou por volta das 23h30 e durou cerca de 30 minutos. Ao todo, 30 funcionários foram rendidos no posto da empresa no ABC, na avenida Artur de Queirós, região da Casa Branca. Ninguém ficou ferido.
Os assaltantes levaram 135 caixas contendo 1.000 figurinhas cada, divididas em 200 envelopes. Cada envelope com cinco figurinhas é vendido nas bancas por R$ 0,75, portanto o prejuízo pode ficar em R$ 20.250. Segundo o Sindicato de Bancas de Revistas e Jornais de São Paulo, o volume seria suficiente para abastecer 50 pontos de venda.
Parece que a polícia suspeita de um grupo de alunos do Colégio que não prestam atenção na aula de história porque só pensam em completar o álbum!

Um pouco de humor...

Em tempo de correção de provas até na hora de folga alguém te lembra do trabalho:

Azar do último da lista de chamada!


P.S. Colaboração de minha esposa que fez questão de me mostrar: "vem ver, é a sua cara!"

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Explicações e desculpas

Pessoal,

Peço desculpas pela falta de atualizações no blog. Como dizem muitos maridos por aí "não é o que você está pensando, eu posso explicar". Ou pelo menos acho que posso.
A correção das provas de recuperação e obrigações particulares têm me mantido ocupado e longe da internet. Espero contar com a compreensão de todos.


Abraços,
Erik

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Urbanização

Senhores e senhoras,

Em breve vou disponibilizar para download no site do Colégio o Power Point que trabalhamos nesta semana. Por ora adianto o link da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de São Paulo (Sempla) que oferece ótimas fotos, tabelas e mapas sobre o crescimento da cidade e sua urbanização.
E para não perder a oportunidade, um exercício do vestibular da UFSCAR de 2004.

Sobre a história da urbanização no Brasil, é correto afirmar que:

a) as vilas e as cidades, no período colonial, contribuíram para criar uma tradição de vida urbana desde o século XVII.

b) as descrições dos viajantes da primeira metade do século XIX mostram um quadro de intenso crescimento da vida nas cidades.

c) a urbanização no final do século XIX decorreu da concentração de capitais em áreas com economia em expansão e da formação, mesmo incipiente, de um mercado interno.

d) no final do século XIX, por conta da abolição, os setores médios urbanos da população cresceram e ameaçaram a visão de mundo da aristocracia rural brasileira.

e) as principais capitais brasileiras, no final do século XIX, já eram modernas, com espaços ordenados, uniformes e divididos segundo segmentos sociais.
 
 
Alguém arrisca a resposta?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ABL Responde

Mensagem enviada à Academia Brasileira de Letras:
Prezados Senhores,

Sou professor e acabei de ingressar em uma escola que usa correntemente a palavra "refacção" no sentido de refazer uma determinada atividade ou texto.
P.ex.: "Vocês devem trazer a refacção da atividade na próxima aula".
A palavra soou estranha para mim e procurei no dicionário Houaiss e não a encontrei. Ela existe?

Desde já agradeço,
Erik Hörner

Resposta :
Existe apenas refação.
 
Ok, eu esperava que a ABL fosse um pouco menos lacônica ou sucinta nas respostas. Mas em todo caso aí está, eles também não conhecem  a palavra "refacção". Referem-se apenas à "refação" como conjugação do verbo "refazer".
O dicionário Houaiss ainda oferece a palavra "refazimento"
 
ato ou efeito de refazer(-se)

1 restauração ou recomposição de coisa rasgada, descolada, partida, deteriorada etc.
2 restabelecimento da saúde, das forças
3 aquilo que se concede ou obtém como reparação ou compensação de um prejuízo, perda, ofensa etc.; compensação, indenização, recompensa
E agora, José?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Deixa que eu respondo

A Camila, da 2ª C, deixou a seguinte dúvida nos comentários do post anterior:
Tiradentes era um árcade?

Calma, Camila, sem confusões.
No momento em que (não) ocorre a Inconfidência Mineira "vive-se", literariamente falando, o Arcadismo.
Segundo Alfredo Bosi, grande especialista em literatura, a literatura do século XVIII no Brasil tem dois momentos: o poético (a Arcádia, ou Arcadismo), e o ideológico (resultado das ideias iluministas)
Mineiro por excelência, o Arcadismo reuniu a nata da sociedade letrada da época: homens de grandes posses e recursos financeiros, com condições de estudar em Coimbra. Entre estes homens estão dois dos maiores poetas luso-brasileiros e diretamente envolvidos no movimento: Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antonio Gonzaga.
Mas Tiradentes não era um homem propriamente letrado e nem escrevia poesia ou qualquer outra forma de literatura, portanto, não podemos considerá-lo um árcade apesar de ter respirado o mesmo ar puro e doce das montanhas das Minas Gerais.

Sugestão:
Confira as boas e confiáveis biografias, bibliografias e textos escolhidos dos dois poetas citados acima disponíveis no site da Academia Brasileira de Letras na seção "Acadêmicos", busca por membros.

Tiradentes, um herói sob encomenda

Joaquim José da Silva Xavier, ou simplesmente Tiradentes, acabou se tornando conhecido pelo envolvimento em um movimento de emancipação do qual não chegava nem próximo de ser o líder. Sinceramente engajado e um dos mais "pobres" da Inconfidência foi o único condenado à morte em 1792: forca e esquartejamento como forma de punição exemplar.
100 anos depois, já na República, Tiradentes foi resgatado e elevado à categoria de herói nacional. Nada mais adequado que pintar um símbolo da luta republicana contra a tirânica monarquia usando da imagem de outro ícone de resistência (e que também foi "vítima" de traição) bem conhecido dos brasileiros: Jesus Cristo.

Barba e cabelos longos, ar de sofrimento, crucifixo ao lado: o quadro de Pedro Américo, pintado em 1793, é emblemático nesta construção de um mártir, símbolo nacional capaz de “soterrar” a memória da monarquia.


Você consegue ver o mapa do Brasil formado pelo corpo de Tiradentes?
 
 
 
 
Deixando de lado o fato de um condenado ir à forca de rosto liso, o artista pintou não uma realidade, mas uma ideia. Tiradentes transformou-se, assim, em um conceito a serviço da República do Brasil.


Em uma representação mais realista, o alferes (oficial de baixa patente) Tiradentes, sem barba e com feições diferentes da de Cristo, não seria tão impactante.


 
 
 
 
 
 
 
Nota: A imagem do quadro de Pedro Américo com o contorno do mapa do Brasil em destaque foi retirado do caprichado Blog Sétima Aula, do professor Carlos Assis.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O que é e para que serve um fichamento?

Segundo o Dicionário Houaiss, fichamento é o "conjunto dos dados relevantes de alguma coisa, geralmente anotados, arrolados em fichas, folhas avulsas etc.".
Não deu pra entender? Talvez seja porque quase ninguém mais usa fichas para anotar idéias ou trechos importantes de um texto ou livro. A verdade é que cada professor pede um tipo de fichamento e na internet você vai encontrar referência a sites e livros, cada um falando como deve ser O fichamento. Mas o básico é que, primeiramente, devem constar as referências do texto alvo do fichamento. Depois parte-se para a elaboração dos apontamentos da obra, ou seja, à medida que você vai lendo um determinado texto deve-se anotar as ideias mais importantes e significativas, assim como trechos considerados relevantes.
Resumindo, um roteiro:
  1. Nome do texto, capítulo, páginas, autor, etc a ser fichado
  2. Em tópicos você deve expor as ideias principais, mas de forma que elas façam sentido como um todo. É fundamental que os tópicos tenham encadeamento lógico.
  3. Eventualmente certas passagens são importantes do jeito exato em que estão escritas. Neste caso cite entre aspas e forneça o número da página.
Ficou mais claro? Então resta uma última pergunta: para que diabos isso serve?
Um fichamento não é nada mais que uma ferramenta de trabalho. Como texto ou apresentação ele é "pobre", não tem qualquer valor literário e está longe de ser considerado uma redação. Mas é muito bom para organizar ideias, facilitar a escrita de um novo texto, auxiliar no estudo posterior.
Pensemos num exemplo. Você precisa ler 3 capítulos para uma prova, ou 9 livros para o vestibular. A leitura foi feita com antecedência, várias páginas (no caso dos livros, centenas!). Faltando alguns dias você vai conseguir reler tudo? Nunca. Pegue seus fichamentos e relembre o que foi visto.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os EUA vs. Johnn Lennon

Você está afim de ver um p... filme sobre música, ativismo político, pacifismo, perseguição e repressão política, Guerra Fria e Guerra do Vietnã?
Então vá ao cinema ver o documentário Os EUA x John Lennon. Depois de conhecer Yoko Ono e sair dos Beatles, John Lennon deu novo rumo à sua carreira. Iniciou uma carreira solo musical e outra "carreira" de ativista político, ambas com o suporte de sua esposa e artista experimental.
O problema é que o ex-Beatle resolveu ter opiniões que não agradavam os EUA. Vivendo em Nova York suas opiniões eram contra as guerras e, mais especificamente contra a do Vietnã, e contra o governo de Richard Nixon. Fichado e vigiado pelo FBI, Lennon foi inclusive ameaçado de deportação como imigrante ilegal.
Pontos baixos do filme? Bom, a esmagadora maioria dos depoimentos enaltece J. Lennon e deixa de explorar algumas contradições. Mas ainda assim vale a ida ao cinema.
Mais informações no site oficial.


Em inglês.

domingo, 11 de abril de 2010

Mais propaganda

Depois de uma sugestão de video que a Helen fez resolvi voltar a escrever sobre propaganda.
O vídeo em questão é este logo abaixo um Pato Donald feito na medida para atacar a Alemanha nazista durante a II Guerra Mundial:



Mas a Disney sempre trabalhou muito bem a serviço da ideologia estadunidense. A popularidade dos personagens, a universalidade da linguagem do desenho animado e a facilidade de "educar" desde cedo para os valores da América.
Se os nazi-fascistas descobriram o poder da propaganda é indiscutível que todo mundo aprendeu a lição rapidamente.
Após a II Guerra, num contexto que já sinalizava para a Guerra Fria, a Disney ofereceu seus serviços em prol das relações de boa-vizinhança dos EUA. Assim, foram criados uma série de desenhos reunidos sob um nome amplo de "Alô, amigos!". Os personagens da Disney iriam viajar pela América Latina para se apresentarem aos "novos" amigos e para "trazê-los" para o universo norte-americano.
O Pato Donald iria conhecer o México, o Lago Titicaca (Peru) e... o Rio de Janeiro, onde faria uma grande amizade, o Zé Carioca! Isso tudo na segunda metade da década de 1940 e seguinte. Ao mesmo tempo o Brasil se aproximava política e economicamente dos EUA. Um serviço muito bem feito.


A culpa é do samba este ritmo lascivo e envolvente...


Pato Donald + cachaça + paixão por mulheres

Mas tem muito mais. Por exemplo, o Pateta como gaúcho argentino.
Fiquem à vontade para procurar no YouTube.

sábado, 10 de abril de 2010

Livros e leituras

Vi que a FUVEST e a Unicamp lançaram a lista de livros, ou melhor, RE-lançaram a lista já que não houve alteração em relação ao ano anterior.
O Depois da aula... resolveu dar uma mãozinha para você, vestibulando! (Leia com voz de promoção de rádio). Reuni links para edições em pdf gratuito e dei uma olhada nos preços das livrarias. Como não sou pago por nenhuma loja não faço propaganda de ninguém, cada um escolhe a livraria que preferir.
Agora você não precisa dar aquela disculpa de que livro é caro, ou que não dá pra comprar a lista toda. Só sugiro que corra, pois são 9 livros e a prova da FUVEST é dia 28 de novembro, ou seja, vai ter de ler mais de um livro por mês!

•Auto da barca do inferno – Gil Vicente;
  E-book em pdf GRÁTIS: Dominio Público
  Nas lojas há edições entre R$ 23,00 e R$9,00, em todos os formatos  e qualidade. Mas evite as que constam como "Juvenil" ou "Para Vestibular", a obra de Gil Vicente sempre foi "Teatro".

•Memórias de um sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida;
  E-book em pdf GRÁTIS: Domínio Público
 Mesma situação do Auto da barca..., variam modelos e preços: R$ 28,00 a R$ 11,00.

Iracema – José de Alencar;
 E-book em pdf GRÁTIS: Domínio Público
 Preços entre R$ 45,00 e R$ 9,50. Mas fuja da edição da Martin Claret, é muuuuito ruim!

•Dom Casmurro – Machado de Assis;
 E-book em pdf GRÁTIS: Domínio Público
 Junte um "clássico dos clássicos" e o fato dos originais não terem mais direitos autorais, pronto, temos a festa das editoras. Preços entre R$ 59,00 (!!) e R$ 13,00.

•O Cortiço – Aluísio Azevedo;
 E-book em pdf GRÁTIS: Domínio Público
 Cuidado com o que se compra, tem Cortiço adaptado para HQ e infanto-juvenil. Em geral os preços variam entre R$ 20,00 e R$ 13,00

•A cidade e as serras – Eça de Queirós;
 E-book em pdf GRÁTIS: Domínio Público
 Preços variando entre uns R$ 28,00 e R$ 11,00

•Vidas secas – Graciliano Ramos;
 E-book em pdf: INDISPONÍVEL
 Quase morri do coração, tem edição de R$ 99,00 (!!!), mas tem por R$ 32,00 também.

•Capitães da areia – Jorge Amado;
 E-book em pdf: INDISPONÍVEL
 Acabou a mamata de um monte de edição a preços camaradas. Duas versões da mesma editora, ou R$ 37,00 ou R$ 23,00.

•Antologia poética (com base na 2ª ed. aumentada) – Vinícius de Moraes.
 E-book em pdf: INDISPONÍVEL
 O importante é ficar esperto com a observação da FUVEST: não é qualquer edição. Todas as edições atualmente no mercado são recentes e da mesma editora, portanto se alguém decidir comprar numa livraria (e não num sebo) não corre riscos. Os preços vão de R$ 49,00 a R$ 23,00

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cecilia e a Inconfidência

Apresentei em aula um trecho do belo e longo Romanceiro da Inconfidência da poeta (ou poetisa, como preferirem) Cecilia Meireles. A ideia era trazer de uma obra literária escrita em 1953 os elementos necessários para estudarmos o movimento mineiro de "independência" conhecido por Inconfidência Mineira e ocorrido entre os meses finais de 1788 e os iniciais de 1789.
Mas é sempre bom sabermos mais a respeito do que lemos para que a compreensão seja mais "segura". Então, vamos lá.

Mas que raios significa Romanceiro?
Tradicional no mundo ibérico o romanceiro tem suas raízes na Idade Média e na poesia popular. Como gênero poético é, na prática, uma reunião de poesias ou canções chamados de romances. Esse caráter popular fica claro pelo uso preferencial da redondilha maior ou menor, ou seja, dos versos de 7 ou 5 sílabas poéticas.
Foi exatamente este "estilo" que a poeta brasileira manteve em seu Romanceiro. Resultado de uma longa pesquisa histórica e de uma visita a Ouro Preto, Cecilia Meireles escreveu cerca de 85 romances, além de poesias que formam o cenário dessa obra que reúne o dramático, o épico e o lírico.

Para entender o trecho escolhido
Como o excerto já foi trabalhado em sala o que eu sugiro é uma "leitura de curioso". O que seria isso? Eu tentei selecionar links que dessem conta de explicar cada um dos termos que, aparentemente, são mais complexos. Cabe a você escolher se quer ou não ler mais sobre cada coisa.
Antes que se espantem, sim, eu peguei a grande maioria dos links da Wikipedia. Nem tudo lá presta, mas ainda assim é útil. Mas como não confio em dicionários on-line, há um vocabulário ao final do post.
Boa "leitura de curioso"!


Romance XXI ou Das Ideias (excerto)

(...)
Banquetes. Gamão. Notícias.
Livros. Gazetas. Querelas.
Alvarás. Decretos. Cartas.
A Europa a ferver em guerras.
Portugal todo de luto:
triste Rainha o governa!
Ouro! Ouro! Pedem mais ouro!
E sugestões indiscretas:
Tão longe o trono se encontra!
Quem no Brasil o tivera!
Ah, se D. José II
põe a coroa na testa!
Uns poucos de americanos,
por umas praias desertas,
já libertaram seu povo
da prepotente Inglaterra!
Washington. Jefferson. Franklin.
(Palpita a noite, repleta
de fantasmas, de presságios...)
E as idéias.
(...)

Vocabulário:
Inconfidência: infidelidade, deslealdade, especialmente para com o Estado ou um governante.
Querela: lamentação, expressão de sofrimento; queixa; conflito de interesses; briga, contenda, pendência; debate inflamado sobre pontos de vista contrários; altercação, debate, discussão.
Gazeta: jornal.
Alvará: documento de autoridade judiciária ou administrativa em favor de alguém e no qual se ordenam ou se autorizam determinados atos.
Presságio: fato ou sinal pelo qual se julga adivinhar o futuro; prenúncio, agouro; pressentimento.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Roteiro de Estudo - Recuperação (3a. série)

Senhoras e senhores,

Serão objeto da Recuperação apenas 3 (três) temas:

• Revolução Russa (Capítulo 34)
• Nazi-fascismo (Capítulo 37)
• Crise de 1929 (Capítulo 37)

Os três temas acima estão intimamente relacionados e devem ser estudados como um todo.
Mais importante que aprender fatos e datas é fundamental correlacionar, por exemplo, o significado da vitória socialista na Rússia com a reação da extrema direita na Itália e na Alemanha.
Além disso, apesar de não fazer parte dos temas específicos, não é possível entender o Nazi-fascismo e a Crise de 1929 sem se remeter ao final da I Guerra Mundial. Portanto, consultem o caderno a este respeito.

Recomenda-se a leitura atenta dos dois capítulos selecionados a fim de se aprofundar a compreensão dos textos, base da avaliação. Uma sugestão é redigir resumos e refazer as atividades realizadas ao longo do bimestre.

LEMBRETES:
É importante lembrar, ainda, que nossa “aula” de recuperação (dia 15 de abril) é, na verdade, um plantão de dúvida. Para que ele funcione como tal você precisa estudar previamente e trazer suas questões.

O conteúdo trabalhado em aula a respeito de Nazi-fascismo se encontra, em alguns aspectos, aprofundado aqui no blog e no site do colégio para download.

Qualquer outra dúvida sintam-se à vontade para escrever nos comentários.

Roteiro de Estudo - Recuperação (2a. série)

Senhores e senhoras,
Serão objeto da Recuperação apenas 2 temas, os mais importante e mais complexos do bimestre:

  • Iluminismo e Fundamentos do Liberalismo Político
  • Revolução Francesa
ATENÇÃO!!

Sugiro que, ao contrário da ordem estabelecida pelo livro didático, vocês estudem primeiro o Capítulo 2 (p. 278-286) e depois o Capítulo 1 (p. 258-264 e p. 266-271). Ou seja, primeiro as idéias iluministas e depois a prática burguesa.

Repare que o Capítulo 1 diz respeito também a conteúdos que nós optamos por não trabalhar agora, então siga seu caderno e o material extra que foi dado em sala (Power Point e textos de atividades).

O texto “Para Você Saber Mais” (p. 266-271 do livro didático) é bem amplo e abrangente, mas mesmo abordando outros temas sua leitura será muito útil. Para que não haja confusão, não dêem importância à Revolução Inglesa, concentrando-se na Revolução Francesa.

Não deixe de ler atentamente os documentos históricos vistos em aula:
  • O que é o Terceiro Estado?, Abade de Sieyès
  • Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
Lembrando que "ler atentamente" significa identificar os temas principais e o contexto no qual o documento foi gerado (quem fala e para quem fala?)
Boa parte deste material se encontra aqui blog ou no site do colégio para download.
Por fim, não custa relembrar, nossa "aula" é na verdade um plantão de dúvida (dia 12 de abril). Ou seja, se vocês não levarem dúvidas não haverá sentido em fazer um plantão.

E qualquer dúvida me procurem na escola ou aqui na sessão de comentários antes do dia da prova, 19 de abril.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ajuda é sempre bem vinda...

O jornal Folha de S. Paulo, para quem não sabe, tem um caderno semanal exclusivo sobre vestibulares, o Fovest (não confundir com o vestibular da USP).
Não pretendo fazer propaganda para a Folha, mas é sempre bom divulgar as praticidades. Sempre, ou quase sempre, são publicadas questões de vestibular, jornalistas comentam temas importantes e especialistas orientam sobre escolha de profissões.
Às vésperas do vestibular da FUVEST do ano passado foi publicado um simulado confeccionado especialmente para o jornal. Além das questões, oferecem também as respostas comentadas no site do jornal. Fiquem atentos, pois certamente irão publicar simulados para o ENEM e para os vestibulares deste ano.

 Acesse aqui o arquivo em pdf e aqui as respostas divididas por matéria.